Políticas sociais e subjetividade: discussões a partir do contexto neoliberal

Autores

  • Rafael Bianchi Silva Universidade Estadual de Londrina
  • Ana Clara Siena Alexandre Universidade Estadual de Londrina

DOI:

https://doi.org/10.34019/1982-1247.2019.v13.23784

Resumo

O presente artigo é resultado de uma pesquisa envolvendo as questões da subjetividade em detrimento de um recente projeto político que se desenvolve no Brasil: o neoliberalismo. É a partir desses elementos que objetiva-se a discussão acerca das influências neoliberais, as quais acarretam em novos modos de gestão política e, consequentemente, propicia mudanças nas formas de gerir as políticas sociais. Além disso, discute-se sobre tais impactos nas políticas sociais, visto que o neoliberalismo visa o afastamento do Estado dos assuntos sociais e econômicos e seus desdobramentos no que diz respeito a produção de novos modos de subjetivação neste novo cenário político que emerge.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Rafael Bianchi Silva, Universidade Estadual de Londrina

Doutor em Educação (Unesp/Marília). Docente do Departamento de Psicologia Social e Institucional e do Programa de Pós-Graduação em Psicologia da Universidade Estadual de Londrina (UEL).

Ana Clara Siena Alexandre, Universidade Estadual de Londrina

Aluna do curso de Psicologia da Universidade Estadual de Londrina e Bolsista de Iniciação Cientifica (PROIC/UEL).

Referências

Arienti, W.L. (2003). Do Estado keynesiano ao Estado Schumpeteriano. Revista de Economia Política, 23(4/92), 97-113.
Brasil. (2012). Ministério do desenvolvimento social e combate à fome. Orientações técnicas sobre o PAIF. v.1. Brasília, 2012.
Brasil. (2016). Lei nº 8.742 de 7 de dezembro de 1993. Lei Orgânica de Assistência Social.
Cerqueira, J.B.A. de. (2008). Uma visão do neoliberalismo: surgimento, atuação e perspectivas. Sitientibus, 39, 169-189.
Domingues, J. M. (1997). Neoliberalismo, racionalidade e subjetividade coletiva. Antropolítica, 2, 79-95.
Ferreira Neto, J.L., & Araújo, J.N.G. de. (2014). Gestão e subjetividade no SUS: o enfrentamento de impasses em tempos neoliberais. Psicologia & Sociedade; 26(3), 675-684.
Forigo, M. V. (2012). Crise do Estado de Bem Estar Social e neoliberalismo. Relações internacionais no mundo atual. 3, 52-62.
Gennari, A. M. (2002). Globalização, neoliberalismo e abertura econômica no Brasil no anos 90. Pesquisa & Debate, 13(1/21), 30-45.
Grisci, C. L.I. (1999). Trabalho, tempo e subjetividade e a constituição do sujeito contemporâneo. Revista de Ciências Humanas, Florianópolis, Edição Especial Temática, 87-106.
Guatarri, F., & Rolnik, S. (1996). Micropolítica: cartografias do desejo. Petrópolis: Vozes.
Harvey, D. (2008). Liberdade é apenas mais uma palavra… In O neoliberalismo: história e implicações. São Paulo: Loyola, 2008, p.15-47.
Harvey, D. (2008). O estado neoliberal. In O neoliberalismo: história e implicações. São Paulo: Loyola, 2008, p.75-96.
Ianni, O. (1998). Globalização e neoliberalismo. São Paulo em perspectiva, 12(2), 1998, 27-44.
Lima Júnior, O. P. A. de. (2011). O espírito do capitalismo e a cultura do empreendedorismo: educação e ideologia. 141 fls. Dissertação (Mestrado em Psicologia) - Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2011.
Maciel, D. (2011). O governo Collor e o neoliberalismo no Brasil (1990-1992). Revista UFG, 13(11), 98-108.
Magalhães, F.N.C. (2016). O espaço do estado no neoliberalismo: elementos para uma redefinição crítica. GEOgraphia, 37, 35-59.
Mariani, É. J. (2007). A trajetória de implementação do neoliberalismo. Revista Urutágua, Maringá, 13, 1-7.
Mancebo, D. (2002). Modernidade e produção de subjetividades: breve percurso histórico. Psicol. cienc. prof., 22(1).
Mansano, S.R.V. (2009) Sujeito, subjetividade e modos de subjetivação na contemporaneidade. Revista de Psicologia da UNESP, 8(2), 110-117.
Mello, N. d., & Veronese, O. (2013). Apontamentos sobre globalização, neoliberalismo e a(s) crises(s) dos Estados-nação: a (im)possibilidade da flexibilização da soberania. Direito em debate. 22(40), 241-261.
Mendonça, S. E. A. (2003). Perspectivas para o mercado de trabalho para os próximos anos. Mercado de trabalho, 22, 3-6.
Moraes, R.C. (2002). Reformas neoliberais e políticas públicas: hegemonia ideológica e redefinição das relações Estado-sociedade. Educ. Soc., Campinas, 23(80), 13-24.
Oliveira, S.N. de. (2011). Liderança e produção de subjetividade na era da performance. Revista de Psicologia, 2 (2), 120-126.
Otranto, C.R. (1999). O neoliberalismo como proposta hegemônica. Série Textos CPDA, Nº 10, Setembro/1999, p. 2-7.
Reishoffer, J. C., & Bicalho, P. P. G. de. (2009). Insegurança e produção de subjetividade no Brasil contemporâneo. Fractal: Revista de Psicologia, 21(2), 425-444.
Santos, R. (2016). A retomada do programa neoliberal no governo Temer e seus possíveis impactos sobre a auditoria fiscal do trabalho brasileiro. Cadernos do CEAS, Salvador, n. 239, p. 795-812, 2016.
Sallum Jr., B. (2000). O Brasil sob Cardoso: neoliberalismo e desenvolvimentismo. Tempo Social; Rev. Sociol. USP, 11(2): 23-47.
Setti, G.A.M. (2002). A hegemonia neoliberal e o capitalismo contemporâneo. Revista Urutágua, 5.
Scheeffer, F., & Cignachi, H. (2013), Liberdade (neo)liberal: que liberdade é essa?. Pensamento Plural, 12, 75 - 89.
Souza, J. de. (2003). Críticas à construção de um Estado neoliberal no Brasil (1987-2002: 15 anos de profundas mudanças). In VIII Congreso Internacional del CLAD sobre la Reforma del Estado y de la Administración Pública, Panamá, 28-31 Oct. 2003.
Vasconcelos, V. D. (2015). O empreendedorismo de si e o novo homo oeconomicus: discussões sobre trabalho, subjetividade e clínica. 2015. 38 fls. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Psicologia) - Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre . 2015.
Yamamoto, O. H., & Oliveira, I. F. de. (2010). Política social e psicologia: uma trajetória de 25 anos. Psic.: Teor. e Pesq., 26 (n. especial), 9-24.

Downloads

Publicado

2019-05-23