Da diferença natural à diferença moral entre os sexos: uma perspectiva freudiana

Autores

  • Elizabeth Fátima Teodoro Universidade Federal de São João del-Rei
  • Wilson Camilo Chaves Universidade Federal de São João del-Rei

DOI:

https://doi.org/10.34019/1982-1247.2019.v13.26498

Palavras-chave:

Freud, Psicanálise e cultura, Sexualidade

Resumo

Apresenta-se, neste artigo, uma cartografia da diferença sexual, no intuito de refletir sobre as marcas sócio históricas ocidentais que repercutiram na elaboração da teoria freudiana sobre a sexualidade moderna. Em decorrência dessa reflexão, percebe-se que o discurso referente à diferença natural entre os sexos é recente, motivo pelo qual não devemos tratá-lo com naturalidade. Entende-se que os pressupostos que possibilitaram o nascimento da psicanálise não escapam às tentativas cientificistas de estabelecer a natureza das sexualidades masculina e feminina. Entretanto, ao deslocar o foco da sexualidade do biológico para o psíquico, Freud opera uma leitura que evidencia as marcas de um discurso moral que se mostrava na construção dos laços sociais entre os gêneros, que perpetua, em grande medida, no contemporâneo.     

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Biografia do Autor

Elizabeth Fátima Teodoro, Universidade Federal de São João del-Rei

Enfermeira graduada pelo Centro Universitário de Formiga (Unifor/MG). Pós-graduada em "Gestão em Saúde Mental"pela Universidade Candido Mendes. Graduanda em
Psicologia pela Universidade Estadual de Minas Gerais-UEMG / Divinópolis. Mestranda em Psicologia, na linha de pesquisa “Fundamentos teóricos e filosóficos da Psicologia”,
pela Universidade Federal de São João del-Rei.

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Publicado

2020-03-16