Transgenerationality and violence: a study with women victims of violent marital relationships
DOI:
https://doi.org/10.34019/1982-1247.2021.v15.31206Keywords:
Marital violence, Transgenerationality, Marital relationsAbstract
The study aimed to understand the family and conjugal experiences of women in situations of conjugal violence. This is a multiple case study, with three women in situations of conjugal violence. The instruments included an interview on family relationships and the family genogram. The investigation of transgenerational relationships pointed out that the women had experienced violent patterns in their own families of origin during childhood and/or adolescence, witnessed violence between parents, or were victims of parental violence. Such experiences may have favored the maintenance of the women in violent relationships.
Downloads
References
Almeida, M. E., Magalhães, A. S., & Féres-Caneiro, T. (2014). Transmissão geracional da profissão na família: repetição e diferenciação. Revista Psico, 45(4), 454-462. doi:10.15448/1980-8623.2014.4.15344
Andersen, L. H. (2018). Assortative mating and the intergenerational transmission of parental incarceration risks. Journal of Marriage and Family, 80(2), 463-477. doi:10.1111/jomf.12459
Araújo, I. A. de., Queiroz, A. B. A., Moura, M. A. V., & Penna, L. H. G. (2013). Representações sociais da vida sexual de mulheres no climatério atendidas em serviços públicos de saúde. Texto Contexto Enferm., 22(1), 114-122. doi: 10.1590/S0104-07072013000100014
Aun, J. G., Vasconcellos, M. J. E., & Coelho, S. V. (2007). Atendimento sistêmico de famílias e redes sociais: O processo de atendimento sistêmico. Belo Horizonte: Ophicina de Arte e Prosa.
Azevedo, A. K. S., & Dutra, E. M. S. (2015). Não há você sem mim: histórias de mulheres sobreviventes de uma tentativa de homicídio. Revista Subjetividades, 15(2), 201-213. Recuperado de http://pepsic.bvsalud.org/pdf/rs/v15n2/04.pdf
Balbinotti, I. (2018). A violência contra a mulher como expressão do patriarcado e do machismo. Revista da ESMESC, 23(31), 239-264. Recuperado de https://revista.esmesc.org.br/re/article/view/191
Bardin, L. (2016). Análise de conteúdo. (1a ed.) São Paulo: Edições 70.
Bowlby, J. (1989). Uma base segura: Aplicações clínicas da teoria do apego. (S. Monteiro de Barros, Trad.). Porto Alegre: Artes Médicas.
Capaldi, D. M., & Clark, S. (1998). Prospective family predictors of aggression toward female partners for at-risk young men. Developmental Psychology, 34(6), 1175–1188. doi:10.1037//0012-1649.34.6.1175
Cardoso, H. F., & Baptista, M. N. (2020). Família e intergeracionalidade. In M. L. M. Teodoro & M. N. Baptista (Orgs.). Psicologia de família: Teoria, avaliação e intervenção. (2a ed.) Porto Alegre: Artmed.
Carter, B., & Mcgoldrick, M. (1995). As mudanças no ciclo de vida familiar. (2a ed.) Porto Alegre: Artmed.
Cerqueira, D., Lima, R. S., Bueno, S., Neme, C., Ferreira, H., Alves, P. P., ... Armstrong, K. (2019). Atlas da Violência 2019. Brasília: Rio de Janeiro: São Paulo: Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada; Fórum Brasileiro de Segurança Pública.
Costa, N., Gomes, H., Almeida, T., Pinheiro, R. S., Almeida, C., Goldim, L., ... Lima, V. (2016). Violence against women: Can “jealousy” mitigate the significance of violence? Estudos de Psicologia, 33(3), 525-533. doi:10.1590/1982-02752016000300015
Cui, M., Durtschi, J. A., Donnellan, M. B., Lorenz, F. O., & Conger, R. D. (2010). Intergenerational transmission of relationship aggression: A prospective longitudinal study. Journal of Family Psychology, 24(6), 688- 697. doi:10.1037/a0021675
Erel, O., & Bruman, B. (1995). Interrelatedness of marital relations and parent-child relations: A meta-analytic review. Psychological Bulletin, 118(1), 108-132. doi: 10.1037/0033-2909.118.1.108.
Falcke, D., & Féres-Carneiro, T. (2011). Reflexões sobre a violência conjugal: Diferentes contextos, múltiplas expressões. In A. Wagner, et al. (Orgs.) Desafios psicossociais da família contemporânea. Porto Alegre: Artmed.
Falcke, D., Oliveira, D. Z., Rosa, L. W., & Bentancur, M. (2009). Violência conjugal: Um fenômeno interacional. Contextos Clínicos, 2(2), 81-90. doi: 10.4013/ctc.2009.22.02
Falcke, D., & Rosa, L. W. da. (2011). A violência como instrumento educativo: Uma história sem fim? In A. Wagner. et al. (Orgs.) Desafios psicossociais da família contemporânea. Porto Alegre: Artmed.
Falcke, D. & Wagner, A. (2005). A dinâmica familiar e o fenômeno da transgeracionalidade: Definição de conceitos. In A. Wagner (Org.), Como se perpetua a família? A transmissão dos modelos familiares (pp. 25-46). Porto Alegre: EDIPUCRS.
Gomes, A. L., Amboni, G., & Almeida, T. (2011). Ciúme romântico em casais heterossexuais: relatos de pessoas casadas e unidas consensualmente. Pensando Famílias, 15(2), 31-50. Recuperado de https://www.researchgate.net/publication/309761861_Ciume_Romantico_em_Casais_Heterossexuais_Relatos_de_Pessoas_Casadas_e_Unidas_Consensualmente
Heyman, R. E., & Slep, A. M. S. (2002). Do child abuse and interparental violence lead to adulthood family violence? Journal of Marriage and Family, 64, 864–870. doi: 10.1111/j.1741-3737.2002.00864.x
Krishnakumar, A., & Buehler, C. (2000). Interparental conflict and parenting behaviors: A meta-analytic review. Family Relations, 49, 25–44. doi:10.1111/j.1741-3729.2000.00025.x
Lei nº 11.340, de 7 de agosto de 2006. (2006). Cria mecanismos para coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher, nos termos do § 8º do art. 226 da Constituição Federal, da Convenção sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra as Mulheres e da Convenção Interamericana para Prevenir, Punir e Erradicar a Violência contra a Mulher. Diário Oficial da União, Brasília.
Marasca, A., Colossi, P., & Falcke, D. (2013). Violência conjugal e família de origem: uma revisão sistemática de 2006 a 2011. Temas em Psicologia, 21( 1), 221-243. doi: 10.9788/TP2013.1-16
Marconi, M. A., & Lakatos, E. M. (2017). Técnicas de pesquisa. (8a ed.) São Paulo: Editora Atlas.
Melo, Z. M. de., Silva, M. da., & Caldas, M. T. (2009). Violência intrafamiliar: Crimes contra a mulher na área metropolitana de Recife. Psicologia em Estudo, 14(1), 111-119. doi: 10.1590/S1413-73722009000100014.
Minayo, M. C. S. (2001). Pesquisa social: Teoria, método e criatividade. (18a ed.) Petrópolis: Vozes.
Morgado, R. (2011). Mulheres em situação de violência doméstica: Limites e possibilidades de enfrentamento. In H. S. Gonçalves & E. P. Brandão (Orgs.), Psicologia Jurídica no Brasil (3a ed., pp. 253-282). Rio de Janeiro: Editora Nau.
Morton, N., & Browne, K. D. (1998). Theory and observation of attachment and its relation to child maltreatment: A review. Child Abuse & Neglect, 22(11), 1093–1104. doi:10.1016/S0145-2134(98)00088-X
Narvaz, M. (2002). Abusos sexuais e violências de gênero. In M. R. Nunes (Org.). Os direitos humanos das meninas e das mulheres: Enfoques feministas (pp. 29-33). Porto Alegre: Assembléia Legislativa do Rio Grande do Sul.
Paixão, G. P. do N., Gomes, N. P., Diniz, M. N. F., Couto, T. M., Vianna, L. A. C, & Santos, S. M. P. (2014). Situações que precipitam conflitos na relação conjugal: O discurso de mulheres. Texto Contexto Enfermagem, 23(4), 1041-1049. doi: 10.1590/0104-07072014003290013
Razera, J., & Falcke, D. (2014). Relacionamento conjugal e violência: Sair é mais difícil que ficar? Aletheia, 45, 156-167. Recuperado de http://pepsic.bvsalud.org/pdf/aletheia/n45/n45a12.pdf
Rosa, L. W. da, & Falcke, D. (2014). Violência conjugal: Compreendendo o fenômeno. Revista da SPAGESP, 15(1), 17-32. Recuperado de http://pepsic.bvsalud.org/pdf/rspagesp/v15n1/v15n1a03.pdf
Sani, A. I. (2017). Perícias psicológicas em casos de conflito interparental: Recomendações para a prática. Temas em Psicologia, 25(2), 427-436. doi:10.9788/TP2017.2-02Pt
Sant’anna, T. C. & Penso, M. A. (2016). A transmissão geracional da violência na relação conjugal. Psicologia: Teoria e Pesquisa, 33, 1-11. doi:10.1590/0102.3772e33427
Santos, A. C. W dos, & Moré, C. L. O. O. (2011). Impacto da violência no sistema familiar de mulheres vítimas de agressão. Psicologia Ciência e Profissão, 31(2), 220-235. doi:10.1590/S1414-98932011000200003
Scantamburlo, N. P., Moré, C. L. O. O., & Crepaldi, M. A. (2012). O processo de transmissão intergeracional e a violência no casal. Nova Perspectiva Sistêmica, 44, 35-48. Recuperado de https://revistanps.com.br/nps/article/view/250
Silva, L. L., Coelho, E. B. S., & Caponi, S. N. C. (2007). Violência silenciosa: Violência psicológica como condição da violência física doméstica. Interface, 11(21), 93-103. doi: 10.1590/S1414-32832007000100009
Vargas, D. (2010). Atitudes de enfermeiros frente às habilidades de identificação para ajudar o paciente alcoolista. Revista Brasileira de Enfermagem, 63(2), 190-195. doi:10.1590/S0034-71672010000200004
Vasconcelos, T. S. F. de. (2013). A influência das relações de apego entre pais e filhos na compreensão das emoções pelos filhos (Dissertação de Mestrado, Universidade Federal de Pernambuco, Pernambuco). Recuperado de https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/10444
Vieira, L. B., Cortes, L. F., Padoin, S. M. M., Souza, I. E. O., Paula, C. C., & Terra, M. G. (2014). Abuso de álcool e drogas e violência contra as mulheres: Denúncias de vividos. Revista Brasileira de Enfermagem, 67(3), 366-372. doi:10.5935/0034-7167.20140048
Vieira, K. F. L., Nóbrega, R. P. M. da., Arruda, M. V. S., & Veiga, P. M. de M. (2016). Representação social das relações sexuais: Um estudo transgeracional entre mulheres. Psicologia Ciência e Profissão, 36(2), 329-340. doi:10.1590/1982-3703001752013.
Waiselfisz, J. J. (2015). Mapa da violência 2015: Homicídio de mulheres no Brasil. Brasília, DF.
Walker, L. (1999). The batered woman syndrome. New York: Harper and Row.
Yin, R. K. (2001). Estudo de caso: Planejamento e métodos. (2a ed.) Porto Alegre: Bookman.
Zancan, N., Wassermann, V., & de Lima, G. Q. (2013). A violência doméstica a partir do discurso de mulheres agredidas. Pensando Famílias, 17(1), 63-76. Recuperado de http://pepsic.bvsalud.org/pdf/penf/v17n1/v17n1a07.pdf