Mapeamento e construção coletiva de estratégias de intervenção em estresse entre docentes

Autores

DOI:

https://doi.org/10.34019/1982-1247.2023.v17.36390

Palavras-chave:

Intervenção, Estresse ocupacional, Escola pública, Intervention, Occupational stress, Public school, Intervención, Estrés ocupacional, Escuela pública

Resumo

O estresse entre docentes tem se mostrado problema crescente. O objetivo do trabalho
foi realizar um mapeamento, visando à construção coletiva de soluções interventivas em
estresse ocupacional, em nível organizacional, junto a docentes em escola pública.
Reuniões de grupo focal permitiram o levantamento das percepções dos participantes
sobre estratégias direcionadas aos estressores diagnosticados. Os resultados da análise
de conteúdo evidenciaram o relacionamento com alunos e familiares como ponto crítico,
seguido de outros fatores intrínsecos ao trabalho, sobre os quais emergiram reflexões e
contribuições no sentido de minimização. Duas ações foram desenhadas e aprimoradas
pela totalidade dos participantes.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

Abacar, M., Aliante, G., & Nahia, I. (2020). Fontes de estresse ocupacional e estratégias de enfrentamento em professores moçambicanos do ensino básico. Saúde e Pesquisa, 13(1), 41-52. http://dx.doi.org/10.17765/2176-9206.2020v13n1p41-52

Akerstrom, M., Corin, L., Severin, J., Jonsdottir, I. H., & Björk, L. (2021). Can working conditions and employees’ mental health be improved via job stress interventions designed and implemented by line managers and human resources on an operational level? International Journal of Environmental Research and Public Health, 18(4), 1-16. http://dx.doi.org/10.3390/ijerph18041916

Albuquerque, G. S., Lira, L. N., Santos, I. Jr., Chiochetta, R., Perna, P., & Silva, M. J. (2018). Exploração e sofrimento mental de professores: um estudo na rede estadual de ensino do Paraná. Trabalho, Educação e Saúde, 16(3), 1287-1300. http://dx.doi.org/10.1590/1981-7746-sol00145

Araújo, T. M., Pinho, P. S., & Masson, M. L. (2019). Trabalho e saúde dos professores e professoras no Brasil. Cadernos de Saúde Pública, 35, 1-14. http://dx.doi.org/10.1590/0102-311x00087318

Assunção, A. A., & Oliveira, D. A. (2009). Intensificação do trabalho e saúde dos professores. Educação & Sociedade, 30(107), 349-372. https://doi.org/10.1590/S0101-73302009000200003

Bardin, L. (2018). Análise de conteúdo (5a. ed.). Edições 70.

Birolim, M. M., Mesas, A. E., González, A. D., Santos, H. G., Haddad, M. C. F. L., & Andrade, S. M. (2019). Trabalho de alta exigência entre professores: Associações com fatores ocupacionais conforme o apoio social. Ciência & Saúde Coletiva, 24(4), 1255-1264. http://dx.doi.org/10.1590/1413-81232018244.08542017

Carlotto, M. S., Câmara, S., Diehl, L., Ely, K., Freitas, I., & Schneider, G. (2018). Estressores ocupacionais e estratégias de enfrentamento. Revista Subjetividades, 18(1), 92-105. http://dx.doi.org/10.5020/23590777.rs.v18i1.6462

Cooper, C. (2006). The challenges of managing the changing nature of workplace stress. Journal of Public Mental Health, 5(4), 6-9. https://doi.org/10.1108/17465729200600027

Cooper, C. L., Dewe, P. J., & O'Driscoll, M. P. (2001). Organizational stress: A review and critique of theory, research, and applications. Sage.

Day, A., Hartling, N., & Mackie, B. (2015). O local de trabalho psicologicamente saudável: Promovendo o bem-estar dos funcionários e empresas saudáveis. In A. M. Rossi, J. Meurs, & P. Perrewé (Eds.), Stress e qualidade de vida no trabalho, pp 215-233. Atlas.

Flick, U. (2009). Introdução à pesquisa qualitativa (3a. ed.). Artmed.

Giga, S., Noblet, A. J., Faragher, B., & Cooper, C. L. (2003). The UK perspective: A review of research on organisational stress management interventions. Australian Psychologist, 38(2), 158-164. http://dx.doi.org/10.1080/00050060310001707167

Gomes, T., & Puente-Palacios, K. (2018). Estresse ocupacional, um fenômeno coletivo. Revista Psicologia: Organizações e Trabalho, 18(4), 485-493. http://dx.doi.org/10.17652/rpot/2018.4.14415

Grawitch, M. J., Ballard, D. W., & Erb, K. R. (2015). To be or not to be (stressed): The critical role of a psychologically healthy workplace in effective stress management. Stress and Health, 31, 264–273. http://dx.doi.org/10.1002/smi.2619

Gutierrez, L. A. C. (2017). Configuraciones categoriales respecto a fuentes de estrés en los profesores. Revista de Investigación Psicológica, 17, 29-49. http://www.scielo.org.bo/pdf/rip/n17/n17_a04.pdf

Jex, S. M., & Britt, T. W. (2008). Organizational psychology: A scientist-practitioner approach (2nd ed). John Wiley & Sons.

Jex, S. M., & Crossley, C. D. (2005). Organizational consequences. In J. Barling, E. Kelloway, & M. R. Frone (Eds.), Handbook of work stress, pp. 575-599, Sage.

Johnson, S., Cooper, C., Cartwright, S., Donald, I, Taylor, P., & Milet, C. (2005). The experience of work-related stress across occupations. Journal of Managerial Psychology, 20(2), 178-187. https://doi.org/10.1108/02683940510579803

Klassen, R., Wilson, E., Siu, A. F. Y., Hannok, W., Wong, M. W., Wongsri, N., Sonthisap, P., Pibulchol, C., Buranachaitavee, Y., & Jansem, A. (2013). Preservice teachers’ work stress, self-efficacy, and occupational commitment in four countries. European Journal of Psychology of Education, 28, 12898-1309. https://doi.org/10.1007/s10212-012-0166-x

Klein, C. J., Dalstrom, M., Lizer, S., Cooling, M., Pierce, L., & Weinzimmer, L. G. (2020). Advanced practice provider perspectives on organizational strategies for work stress reduction. Western Journal of Nursing Research, 42(9), 708–717. https://doi.org/10.1177/0193945919896606

Kourmousi, N., & Alexopoulos, E. C. (2016). Stress sources and manifestations in a nationwide sample of pre-primary, primary, and secondary educators in Greece. Front Public Health, 4(73), 1-9. https://doi.org/10.3389/fpubh.2016.00073

Krueger, R. A., & Casey, M. A. (2000). Focus groups: A practical guide for applied research. Sage.

Li, J., Riedel, N., Barrech, A., Herr, R. M., Aust, B., Mörtl, K., Siegrist, J., Gündel, H., & Angerer, P. (2017). Long-term effectiveness of a stress management intervention at work: A 9-year follow-up study based on a randomized wait-list controlled trial in male managers. BioMed Research International, 2017, 2853813. https://doi.org/10.1155/2017/2853813

Murta, S. G., Laros, J. A., & Troccoli, B. T. (2005). Manejo de estresse ocupacional na perspectiva da área de avaliação de programas. Estudos de Psicologia, 10, 167-176. https://doi.org/10.1590/S1413-294X2005000200002

Nielsen, K., Randall, R., Holten, A., & González, E. (2010). Conducting organizational-level occupational health interventions. Work Stress, 24(3), 234–259. https://doi.org/10.1080/02678373.2010.515393

O’Brien, K. E., & Beehr, T. A. (2015). Gerenciando o Stress Ocupacional dos Funcionários. In A. M. Rossi, J. Meurs, & P. Perrewé (Eds.), Stress e qualidade de vida no trabalho, pp.196-213. Atlas.

Organisation for Economic Co-operation and Development (2019) Results from TALIS 2018. OECD Publishing. http://www.oecd.org/education/talis-2018-results-volume-i-1d0bc92a-en.htm

Ornek, O. K., & Esin, M. N. (2020). Effects of a work-related stress model based mental health promotion program on job stress, stress reactions and coping profiles of women workers: A control groups study. BMC Public Health, 20, 1-14. https://doi.org/10.1186/s12889-020-09769-0

Pereira, J. C., Neto., Londero-Santos, A., & Natividade, J. C. (2019). Estressores da docência como preditores do bem-estar de professores do ensino fundamental. Revista Psicologia Organizações e Trabalho, 19(3), 679-686. https://doi.org/10.17652/rpot/2019.3.16657

Rodrigues, F., Paula, K., & Silveira, K. (2017). Concepções sobre mediação da aprendizagem e relações com indicadores de estresse ocupacional. Psicologia Escolar e Educacional, 21, 253-263. http://dx.doi.org/10.1590/2175-3539/2017/02121112

Roozeboom, M. C. B., Schelvis, R. M. C., Houtman, I. L. D., Wiezer, N. M., & Bongers, P. M. (2020). Decreasing employees’ work stress by a participatory, organizational level work stress prevention approach. BMC Public Health, 20, 1-16. http://dx.doi.org/10.1186/s12889-020-08698-2

Schelvis, R. M. C., Hengel, K. M. O., Wiezer, N. M., Blatter, B. M., van Genabeek, J., Bohlmeijer, E. T., & van der Beek, A. (2013). Design of the Bottom-up Innovation project - a participatory, primary preventive, organizational level intervention on work-related stress and well-being for workers in Dutch vocational education. BMC Public Health, 13, 1-15. http://dx.doi.org/10.1186/1471-2458-13-760

Semmer, N. K., Meier, L. L., & Beehr, T. (2015). Aspectos sociais do trabalho: Mensagens sociais diretas e indiretas que transmitem respeito ou desrespeito. In A. M. Rossi, J. Meurs, & P. Perrewé (Eds.), Stress e qualidade de vida no trabalho, pp.15-34. Atlas.

Silva, D. P., & Silva, M. N. R. M. O. S. (2015). O trabalhador com estresse e intervenções para o cuidado em saúde. Trabalho, Educação e Saúde, 13, 201-214. http://dx.doi.org/10.1590/1981-7746-sip00032

Skaalvik, E. M., & Skaalvik, S. (2017). Dimensions of teacher burnout: Relations with potential stressors at school. Social Psychology of Education, 20, 775–790. http://dx.doi.org/10.1007/s11218-017-9391-0

Valle, L. E. R., Reimão, R., & Malvezzi, S. (2011). Reflexões sobre psicopedagogia, estresse e distúrbios do sono do professor. Revista de Psicopedagogia, 28(87), 237-245. http://pepsic.bvsalud.org/pdf/psicoped/v28n87/04.pdf

Weber, L. N. D., Leite, C. R., Stasiak, G. R., Santos, C. A. S., & Forteski, R. (2015). O estresse no trabalho do professor. Imagens da Educação, 5(3), 40-52. http://dx.doi.org/10.4025/imagenseduc.v5i3.25789

Zurlo, M. C., Pes, D., & Cooper, C. (2007). Stress in teaching: A study of occupational stress and its determinants among Italian school teachers. Stress and Health, 23, 231–241. http://dx.doi.org/10.1002/smi.1141

Downloads

Publicado

2023-07-19