Suporte familiar e autoconceito infantojuvenil em acolhidos, escolares e infratores
DOI:
https://doi.org/10.24879/2017001100100212Resumo
Este estudo objetivou verificar a percepção do suporte familiar e o autoconceito e buscar correlações entre os construtos em três grupos distintos.Participaram 157 crianças e adolescentes de 10 a 18 anos, sendo 68 acolhidos institucionalmente (G1), 58 alunos de escolas públicas (G2) e 31 adolescentes infratores (G3). Foram aplicados o Inventário de Percepção do Suporte Familiar (IPSF) e a Escala de Autoconceito Infantojuvenil (EAC-IJ). Os principais resultados mostraram que os grupos G1, G2 e G3 se mantiveram em ordem crescente quanto às médias apresentadas, tanto em suporte familiar quanto em autoconceito. Foram encontradas correlações de magnitudes fracas ou moderadas entre os instrumentos. Aúnica correlação que se manteve, nos três grupos, foi entre o Autoconceito Familiar e o Fator Afetivo Consistente. Os resultados obtidos corroboraram com a literatura no sentido de associar o suporte familiar ao desenvolvimento do autoconceito. Futuras pesquisas podem investigar estes dois construtos em diferentes grupos de crianças e adolescentes.Downloads
Não há dados estatísticos.
Referências
Arpini, D. M.,& Quintana, A. M. (2003). Identidade, família e relações sociais em adolescentes de grupos populares. Estudos de Psicologia, 20(1), 27-36.
Baptista, M. N. (2009). Inventário de Percepção de Suporte Familiar. São Paulo: Vetor.
Baptista, M. N., Baptista, A. S. D.,& Dias, R. R. (2001). Estrutura e Suporte Familiar como fatores de risco na depressão de adolescentes. Psicologia: Ciência e Profissão, 21 (2), 52-61.
Baptista, M. N., & Santos, T. M. M. (2008). Suporte familiar, autoeficácia e lócus de controle: evidências de validade entre os construtos.Psicologia: Ciência e Profissão, 28 (2), 260-271.
Chapman, J. W. (1988). Learning disabled children’s self-concepts. ReviewofEducationalResearch, 58, 347-371.
Cunha, A. C., Sisto, F. F., & Machado, F. (2007).Autoconceito e reconhecimento de palavras em crianças do ensino fundamental. Avaliação Psicológica, 6 (2), 147-156.
Dancey, C. P., &Reidy, J. (2006). Estatística sem Matemática para Psicologia: usando SPSS para Windows. PortoAlegre: Artmed.
Dessen, M. A. (2010). Estudando a família em desenvolvimento: desafios conceituais e teóricos. Psicologia: Ciência e Profissão,30, 202-219.
Estatuto da Criança e do Adolescente (1990). Lei nº 8.069 de 13 de julho de 1990. Brasília.
Ferruzi, A. H. (2006). DFH e adolescentes em conflito com a lei: evidências de validade. Dissertação de Mestrado. Universidade São Francisco. Itatiba.
Gonçalves, M., Baptista, M. N.,&Farcas, D. (2016). IPSF: análise da estrutura interna em uma amostra de jovens adultos portugueses. Avaliação Psicológica, 15 (1), 115-123.
Harter, S. (1993). Causesandconsequencesoflow self-esteem in childrenandadolescents. EmBaumeister, R. F.(org.).Self-esteem: the puzzle of low self-regard. New York: Plenum.
Kim, J. &Ciccetti, D. (2003).Social self-efficacy and behavior problems in maltreated and nonmaltreatedchildren.Journal of Clinical Child and Adolescent Psychology, 32 (1), 106-117.
Milani, R. G. &Loureiro, S. R. (2009).Crianças em risco psicossocial associado à violência doméstica: o desempenho escolar e o autoconceito como condições de proteção. Estudos de Psicologia, 14 (3), 191-198.
Moscaritolo, A. M. F., Rocha, M. M., Silvares, E. F. M. (2013). Indicadores de autoconceito em adolescentes:autorrelato sobre aspectos positivos e preocupações. Revista Psicologia: Teoria e Prática, 15(3), 134-150.
Nogueira, C. M. M.& Nogueira, M. A. (2002). A sociologia da Educação de Pierre Bourdieu: limites e contribuições. Revista Educação e Sociedade, 78,15-36.
Oliver, J. M,& Paul, J. C. (1995). Self-esteem and self-efficacy: perceived parenting and family climate and depression in university students. JournalofClinicalPsychology, 51 (4), 467-481.
Peixoto, F. (2004). Qualidade das relações familiares, autoestima, autoconceito e rendimento acadêmico. Análise psicológica, 1(22), 235-244.
Pereira, M., Soares, I., Dias, P., Silva, J., Marques, S., & Baptista, J. (2010). Desenvolvimento, Psicopatologia e Apego: Estudo exploratório com crianças institucionalizadas e suas cuidadoras. Psicologia: Reflexão e Crítica, 23 (2), 222-231.
Rigotto, D. M. (2006). Evidência de validade entre suporte familiar, suporte social e autoconceito. Dissertação. Mestrado em Psicologia. Universidade São Francisco. Itatiba.
Rodkin, P. C., Farmer, T. W., Pearl, R., & Arcker, R. V. (2000). Heterogeneity of popular boys: antisocial and prosocial configurations. DevelopmentalPsychology, 36(1), 14-24.
Sánchez, A. V. & Escribano, E. A. (1999). Medição do Autoconceito. São Paulo: EDUSC.
Santos, T. M. M. (2006). Evidência de Validade entre Percepção de Suporte Familiar e Traços de Personalidade. Dissertação. Mestrado em Psicologia. Universidade São Francisco. Itatiba.
São Paulo (2004). Prefeitura Municipal de São Paulo. Secretaria de Assistência Social. Reordenamento dos Abrigos Infanto Juvenis da Cidade de São Paulo: Construção da política interinstitucional de defesa dos direitos de convivência familiar e comunitária das crianças e adolescentes de São Paulo. São Paulo: SAS.
Saric, Z. R., Rijavec, M. & Zganec, A. B. (2001). The relation of parental practices and self-conceptions to young adolescent problem behaviors and substance use.Nord Journal. Psychiatry, 55 (3), 203-209.
Shavelson, R. J.,Hubner, J.J. & Stanton, G.C. (1976).Self-concept:Validation of Construct Interpretations. ReviewofEducationalResearch, 46, 407-441.
Silva, B. C. L. (2009). O autoconceito de crianças e pré-adolescentes com e sem história de maus tratos numa amostra de 90 participantes. Dissertação. Mestrado em Psicologia Universidade Fernando Pessoa. Porto. Portugal. Disponível emhttp://www.bdigital.ufp.pt.
Siqueira, A. C., Betts, M. K. & Dell’Aglio, D. D. (2006). A rede de apoio social e afetivo de adolescentes institucionalizados no sul do Brasil. Revista Interamericana de Psicologia, 40 (2), 149-158.
Sisto, F. F. & Martinelli, S. C. (2004). Escala de Autoconceito Infanto Juvenil. São Paulo: Vetor.
Souza, M. S., Baptista, M. N. & Alves, G. A. S. (2008). Suporte familiar e saúde mental: evidência de validade baseada na relação entre variáveis. Aletheia, 28, 45-59.
Stevenato, I. S., Loureiro, S. L., Linhares, M. B. M. &Marturano, E. M. (2003).Autoconceito de crianças com dificuldades de aprendizagem e problemas decomportamento.Psicologia em Estudo, 8(1), 67-76.
Unesco (2012). Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura. Acesso, permanência, aprendizagem e conclusão da Educação Básica na idade certa – Direito de todas e de cada uma das crianças e dos adolescentes. Disponível em http://www.unesco.org.
Vitale, M. A. F., Fávero, E. T.& Baptista, M. V. (Org.) (2008). Famílias de crianças e adolescentes abrigados: quem são, como vivem, o que pensam, o que desejam. São Paulo: Paulus.
Weber L. N. D., Stasiak, G. R. &Brandenburg, O. J. (2003). Percepção da interação familiar e autoestima de adolescentes, Aletheia, 17 (18), 95-105.
Yunes, M. A. M., Arrieche, M. R. O., Tavares, M. F. A. & Faria, L. C. (2001). Família vivida e pensada na percepção de crianças em situação de rua. Paidéia, 11 (20), 47.
Zappe, J. G.& Dias, A. C. G. (2012). Violência e fragilidade nas relações familiares: refletindo sobre a situação de adolescentes em conflito com a lei. Estudos de Psicologia (Natal), 17 (3), 389-395.
Baptista, M. N. (2009). Inventário de Percepção de Suporte Familiar. São Paulo: Vetor.
Baptista, M. N., Baptista, A. S. D.,& Dias, R. R. (2001). Estrutura e Suporte Familiar como fatores de risco na depressão de adolescentes. Psicologia: Ciência e Profissão, 21 (2), 52-61.
Baptista, M. N., & Santos, T. M. M. (2008). Suporte familiar, autoeficácia e lócus de controle: evidências de validade entre os construtos.Psicologia: Ciência e Profissão, 28 (2), 260-271.
Chapman, J. W. (1988). Learning disabled children’s self-concepts. ReviewofEducationalResearch, 58, 347-371.
Cunha, A. C., Sisto, F. F., & Machado, F. (2007).Autoconceito e reconhecimento de palavras em crianças do ensino fundamental. Avaliação Psicológica, 6 (2), 147-156.
Dancey, C. P., &Reidy, J. (2006). Estatística sem Matemática para Psicologia: usando SPSS para Windows. PortoAlegre: Artmed.
Dessen, M. A. (2010). Estudando a família em desenvolvimento: desafios conceituais e teóricos. Psicologia: Ciência e Profissão,30, 202-219.
Estatuto da Criança e do Adolescente (1990). Lei nº 8.069 de 13 de julho de 1990. Brasília.
Ferruzi, A. H. (2006). DFH e adolescentes em conflito com a lei: evidências de validade. Dissertação de Mestrado. Universidade São Francisco. Itatiba.
Gonçalves, M., Baptista, M. N.,&Farcas, D. (2016). IPSF: análise da estrutura interna em uma amostra de jovens adultos portugueses. Avaliação Psicológica, 15 (1), 115-123.
Harter, S. (1993). Causesandconsequencesoflow self-esteem in childrenandadolescents. EmBaumeister, R. F.(org.).Self-esteem: the puzzle of low self-regard. New York: Plenum.
Kim, J. &Ciccetti, D. (2003).Social self-efficacy and behavior problems in maltreated and nonmaltreatedchildren.Journal of Clinical Child and Adolescent Psychology, 32 (1), 106-117.
Milani, R. G. &Loureiro, S. R. (2009).Crianças em risco psicossocial associado à violência doméstica: o desempenho escolar e o autoconceito como condições de proteção. Estudos de Psicologia, 14 (3), 191-198.
Moscaritolo, A. M. F., Rocha, M. M., Silvares, E. F. M. (2013). Indicadores de autoconceito em adolescentes:autorrelato sobre aspectos positivos e preocupações. Revista Psicologia: Teoria e Prática, 15(3), 134-150.
Nogueira, C. M. M.& Nogueira, M. A. (2002). A sociologia da Educação de Pierre Bourdieu: limites e contribuições. Revista Educação e Sociedade, 78,15-36.
Oliver, J. M,& Paul, J. C. (1995). Self-esteem and self-efficacy: perceived parenting and family climate and depression in university students. JournalofClinicalPsychology, 51 (4), 467-481.
Peixoto, F. (2004). Qualidade das relações familiares, autoestima, autoconceito e rendimento acadêmico. Análise psicológica, 1(22), 235-244.
Pereira, M., Soares, I., Dias, P., Silva, J., Marques, S., & Baptista, J. (2010). Desenvolvimento, Psicopatologia e Apego: Estudo exploratório com crianças institucionalizadas e suas cuidadoras. Psicologia: Reflexão e Crítica, 23 (2), 222-231.
Rigotto, D. M. (2006). Evidência de validade entre suporte familiar, suporte social e autoconceito. Dissertação. Mestrado em Psicologia. Universidade São Francisco. Itatiba.
Rodkin, P. C., Farmer, T. W., Pearl, R., & Arcker, R. V. (2000). Heterogeneity of popular boys: antisocial and prosocial configurations. DevelopmentalPsychology, 36(1), 14-24.
Sánchez, A. V. & Escribano, E. A. (1999). Medição do Autoconceito. São Paulo: EDUSC.
Santos, T. M. M. (2006). Evidência de Validade entre Percepção de Suporte Familiar e Traços de Personalidade. Dissertação. Mestrado em Psicologia. Universidade São Francisco. Itatiba.
São Paulo (2004). Prefeitura Municipal de São Paulo. Secretaria de Assistência Social. Reordenamento dos Abrigos Infanto Juvenis da Cidade de São Paulo: Construção da política interinstitucional de defesa dos direitos de convivência familiar e comunitária das crianças e adolescentes de São Paulo. São Paulo: SAS.
Saric, Z. R., Rijavec, M. & Zganec, A. B. (2001). The relation of parental practices and self-conceptions to young adolescent problem behaviors and substance use.Nord Journal. Psychiatry, 55 (3), 203-209.
Shavelson, R. J.,Hubner, J.J. & Stanton, G.C. (1976).Self-concept:Validation of Construct Interpretations. ReviewofEducationalResearch, 46, 407-441.
Silva, B. C. L. (2009). O autoconceito de crianças e pré-adolescentes com e sem história de maus tratos numa amostra de 90 participantes. Dissertação. Mestrado em Psicologia Universidade Fernando Pessoa. Porto. Portugal. Disponível emhttp://www.bdigital.ufp.pt.
Siqueira, A. C., Betts, M. K. & Dell’Aglio, D. D. (2006). A rede de apoio social e afetivo de adolescentes institucionalizados no sul do Brasil. Revista Interamericana de Psicologia, 40 (2), 149-158.
Sisto, F. F. & Martinelli, S. C. (2004). Escala de Autoconceito Infanto Juvenil. São Paulo: Vetor.
Souza, M. S., Baptista, M. N. & Alves, G. A. S. (2008). Suporte familiar e saúde mental: evidência de validade baseada na relação entre variáveis. Aletheia, 28, 45-59.
Stevenato, I. S., Loureiro, S. L., Linhares, M. B. M. &Marturano, E. M. (2003).Autoconceito de crianças com dificuldades de aprendizagem e problemas decomportamento.Psicologia em Estudo, 8(1), 67-76.
Unesco (2012). Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura. Acesso, permanência, aprendizagem e conclusão da Educação Básica na idade certa – Direito de todas e de cada uma das crianças e dos adolescentes. Disponível em http://www.unesco.org.
Vitale, M. A. F., Fávero, E. T.& Baptista, M. V. (Org.) (2008). Famílias de crianças e adolescentes abrigados: quem são, como vivem, o que pensam, o que desejam. São Paulo: Paulus.
Weber L. N. D., Stasiak, G. R. &Brandenburg, O. J. (2003). Percepção da interação familiar e autoestima de adolescentes, Aletheia, 17 (18), 95-105.
Yunes, M. A. M., Arrieche, M. R. O., Tavares, M. F. A. & Faria, L. C. (2001). Família vivida e pensada na percepção de crianças em situação de rua. Paidéia, 11 (20), 47.
Zappe, J. G.& Dias, A. C. G. (2012). Violência e fragilidade nas relações familiares: refletindo sobre a situação de adolescentes em conflito com a lei. Estudos de Psicologia (Natal), 17 (3), 389-395.