As relações entre jogo, estética e linguagem numa perspectiva educativa
DOI:
https://doi.org/10.34019/1981-4070.2023.v17.38331Palavras-chave:
Jogo, Estética, Linguagem, Educação Infantil, SimbólicoResumo
Considerando que o contexto da Educação Infantil está atravessado pelo conceito de jogo, tanto no âmbito das políticas públicas quanto da prática educativa, o presente texto pretende explorar categorias centrais em torno da ludicidade. Construindo reflexões sobre essas categorias, intencionamos apresentar algumas análises estabelecendo aproximações conceituais mais específicas sobre jogo, estética e linguagem. Buscando referenciais teóricos de diferentes ancoragens, destacaremos: os estudos da Sociologia e suas contribuições para a compreensão do jogo em seu aspecto cultural; as relações do jogo com a arte e a linguagem a partir da Filosofia; e também as relações entre o jogo e a produção/operação simbólica na Psicanálise. Entendemos que, por mais que cada campo de estudos aqui mencionado tenha seus próprios posicionamentos acerca da temática, a concepção do jogo, enquanto um elemento do processo de formação, pode ser aprofundado na medida em que o descolamos de um contexto mais pragmático para recuperar seu sentido ontológico e seu potencial linguageiro e simbólico.
Downloads
Referências
GADAMER, H-G. Verdade e método. Petrópolis: Vozes, 1997.
GADAMER, H-G. Verdade e método II. Petrópolis: Vozes, 2002.
HUIZINGA, J. Homo ludens: O jogo como elemento da cultura. São Paulo: Perspectiva, 2001.
JUNG, C. O homem e seus símbolos. 3 ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2008.
JUNG, C. Os Tipos psicológicos. 2 ed. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1976.
KISHIMOTO, T. M. O jogo e a educação infantil. Ed. rev. – São Paulo: Cengage Learning, 2016.
KISHIMOTO, T. M. O jogo e a educação infantil. Perspectiva, v. 12, n. 22, p. 105-128, 1994. Disponível em: <https://bit.ly/3Ykn3Zc>. Acesso em: 23 jun. 2022.
KUNZ, E. Educação física: ensino e mudanças. Ijuí: Ed. Unijuí, 1991.
PAREYSON, L. Os problemas da estética. São Paulo: Martins Fontes, 1984.
SCHILLER, F. Educação estética do homem. São Paulo: Editora Iluminuras Ltda, 1989.
SCHILLER, F. Do sublime ao trágico. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2011.
SILVA, E. G.; BETTI, M. O jogo na educação infantil: da experiência estética ao significado pedagógico. Revista Temas em Educação, v. 25, n. Especial, p. 35-51, 2016. Disponível em: <https://bit.ly/43QNwPc>. Acesso em: 10 mar. 2023.
SÜSSEKIND, P. O impulso lúdico: sobre a questão antropológica em Schiller. Artefilosofia, v. 6, n. 10, p. 11-24, 2011. Disponível em: <https://bit.ly/44Qmw3H>. Acesso em: 23 jun. 2022.
SUZUKI, M. O belo como imperativo. In: SCHILLER, F. Educação estética do homem. São Paulo: Editora Iluminuras Ltda, 1989.
TEIXEIRA, L. F. Ludologia (Jogo# 1/Nível# 1): do instinto aos jogos do Imaginário. Comunicação e Sociedade, v. 4, p. 163-179, 2002. Disponível em: <http://bitly.ws/PiWk>. Acesso em: 10 mar. 2023.
TREBELS, A. A concepção dialógica do movimento humano: uma teoria do “Se-movimentar”. In: KUNZ, E.; TREBELS, A. H. (Orgs.). Educação física crítico-emancipatória: com uma perspectiva da pedagogia alemã do esporte. Ijuí: Ed. Unijuí, 2006. p. 23-48.
ZIZEK, S. Como ler Lacan. Rio de Janeiro: Zahar, 2010.
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).