Las orfandades del patrimonio cultural inmaterial: las políticas, los procesos de patrimonialización y los reconocimientos y derechos de las comunidades afrodescendientes en América Latina.

Publicado 2025-02-02
Palavras-chave
- patrimonio imaterial,
- recognecimentos,
- direitos,
- afrodescendentes
Como Citar
Copyright (c) 2025 Monica Beatriz Lacarrieu

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Resumo
Este artigo pretende pensar e repensar a presença negra (em menor medida a indígena) em termos de patrimônio imaterial. Neste sentido, interessa-nos refletir sobre esta questão a partir da legitimação do património imaterial na lógica que a UNESCO implementou a partir da Convenção para a Salvaguarda deste Património (2003), considerando os contextos e processos históricos locais ligados à América Latina (particularmente região sul). É por isso que o nosso ponto de partida será o património, para perceber em que medida esta área contribui para fortalecer o reconhecimento e as lutas por direitos.
Nosso objetivo se constrói entre o passado e o presente das manifestações e comunidades e sua complexa relação com as políticas públicas do patrimônio, particularmente na Argentina e no Uruguai. A ancestralidade, bem como o pensamento acadêmico e o conhecimento comunitário vinculado às novas perspectivas que atravessam a América Latina, nos permitirão refletir criticamente sobre o potencial de democratização e descolonização.
Estas reflexões críticas são resultados de processos de trabalho vinculados a consultorias e experiências de gestão realizadas com a UNESCO e organizações governamentais que permitiram a elaboração, com uma perspectiva antopológica, de diversos escritos acadêmicos.
Downloads
Referências
- Barriendos, Joaquín. “La colonialidad del ver. hacia un nuevo diálogo visual interepistémico”, Nómadas (Col), n. 35, (2011): 13-29.
- Davallon Jean. “A propos des régimes de patrimonialisation: enjeux et questions” Patrimonialização e sustentabilidade do patrimônio: reflexão e porspectiva, Lisboa, novembro de 2014. Disponible em: https://halshs.archives-ouvertes.fr/halshs-01123906.
- Hobsbawm, Eric y Ranger, Terence, eds. La invención de la tradición. Barcelona: Crítica, 2002.
- Lacarrieu, Mónica y Leticia Maronese. Inventario de seis milongas de Buenos Aires: experiencia piloto de participación comunitaria, Montevideo: Unesco Oficina Montevideo y Oficina Regional para la Ciencia en América Latina y el Caribe, 2014.
- Laclau, Ernesto. Emancipación y diferencia. Buenos Aires: Ariel, 1996.
- Pérez de Cuellar, Javier. Nuestra diversidad creativa: informe de la Comisión Mundial de Cultura y Desarrollo. París: Unesco, 1997.
- Porcel, María Alejandra. “Porteños de Carnaval”. Em Carnaval en Buenos Aires: La murga sale a la calle. La fiesta es posible., org. Alicia Martín, Seminario “Carnaval de Buenos Aires”. Buenos Aires: FFyL, UBA, 2001.
- Quijano, Aníbal. “Colonialidad del poder y clasificación social”. Journal of world-systems research. Special Issue: Festchrift for Immanuel Wallerstein – Part I (2000): 342-48.
- Segato, Rita. La crítica de la colonialidad en ocho ensayos y una antropología por demanda. Buenos Aires: Prometeo, 2015.
- Walsh, Catherine. “Interculturalidad, plurinacionalidad y decolonialidad: las insurgencias político- epistémicas de refundar el Estado”. Tabula Rasa, n. 9 (2008): 131-152.