ADAPTAÇÃO DE UM PROTOCOLO DE AVALIAÇÃO RÁPIDA PARA AS ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE RIPÁRIAS DA MATA ATLÂNTICA

Autores/as

  • Ricardo Tayarol Marques Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sudeste de Minas Gerais
  • Luis Antônio Coimbra Borges Universidade Federal de Lavras - UFLA
  • Vanessa Cabral Costa de Barros YouX group
  • Ana Carolina Maioli Campos Barbosa Universidade Federal de Lavras (UFLA)
  • Eliandra Pereira Silva Consultora Florestal

DOI:

https://doi.org/10.34019/2236-837X.2025.v15.44542

Resumen

A cobertura vegetal nativa remanescente da Mata Atlântica encontra-se reduzida e muito fragmentada, neste cenário, as regiões ripárias, que são legalmente protegidas, possuem importante papel na proteção dos recursos hídricos e para a manutenção da biodiversidade. Objetivou-se com este trabalho adaptar um Protocolo de Avaliação Rápida (PAR) utilizando avaliações qualitativas, para captar o gradiente da qualidade ambiental dos espaços geográficos classificados como Áreas de Preservação Permanente (APP) ripárias, situadas no ambiente da  Mata Atlântica. Os indicadores ambientais e parâmetros de avaliação foram desenvolvidos, por meio de pesquisa e revisão da legislação e trabalhos técnicos/científicos sobre a metodologia proposta e as regiões ripárias, seguindo a metodologia dos protocolos da US Environmental Protection Agency (EPA). O protocolo desenvolvido foi testado por discentes de graduação da Universidade Federal de Lavras, em APP ripárias da Mata Atlântica, os discentes foram divididos em dois grupos, sendo um com treinamento e outro sem treinamento prévio de utilização do protocolo. Nos testes de campo o PAR mostrou a capacidade de avaliar a qualidade ambiental das APP ripárias atendendo os objetivos propostos, sendo de fácil utilização por avaliadores com formação na área ambiental, não existindo diferença significativa quanto a realização de treinamento dos avaliadores na metodologia proposta. A utilização da metodologia proposta é de grande importância para a avaliação ambiental das APP ripárias, servindo de base para implementação de programas de recuperação de áreas degradadas e restauração florestal deste ambiente. Devido sua simplicidade, rapidez é uma ótima ferramenta de apoio na gestão ambiental.

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Biografía del autor/a

Ricardo Tayarol Marques, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sudeste de Minas Gerais

Doutor em Engenharia Florestal atuando como professor do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sudeste de Minas Gerais, Campus Barbacena (IFSMG) exercendo a função de coordenador do curso técnico em meio ambiente. Atuando na área de Análise de Impactos Ambientais, Recuperação de Áreas Degradadas, Silvicultura e Planejamento Florestal. Tendo atuado em órgão de gestão das políticas florestais a nível estadual e empresas do setor florestal brasileiro.

Luis Antônio Coimbra Borges, Universidade Federal de Lavras - UFLA

Doutor em Engenharia Florestal atuando como professor do Departamento de Ciências Florestais da Universidade Federal de Lavras (UFLA) tendo exercido a função de coordenador de curso de engenharia florestal e chefe do departamento de ciências florestais, Atuando na área de Política e Legislação Florestal, Avaliação de Impactos Ambientais e Planejamento e Gestão de Recursos Naturais. Professora efetiva do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Florestal. Tendo trabalhado em órgão de política florestal nacional.

Vanessa Cabral Costa de Barros, YouX group

Doutora em Engenharia Florestal atuando como Analista de Geoprocessamento do YouX group, possui experiência  nas áreas de Política e Legislação Ambiental, Geoprocessamento e Avaliação de Impacto Ambiental. Atuou como professora em Avaliação de Impactos Ambientais no Departamento de Ciências Florestais da Universidade Federal de Lavras (UFLA). Tendo trabalhado com tutoria de capacitação do Cadastro Ambiental rural (CAR).

Ana Carolina Maioli Campos Barbosa, Universidade Federal de Lavras (UFLA)

Doutora em Engenharia Florestal atuando como professora do Departamento de Ciências Florestais da Universidade Federal de Lavras (UFLA) exercendo a função de coordenadora do curso de engenharia florestal. Atuando na área de Dendrocronologia, Incêndios Florestais e Avaliação de Impactos Ambientais. Professora efetiva do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Florestal.

Eliandra Pereira Silva, Consultora Florestal

Graduação e mestrado em Engenheira florestal pela Universidade Federal de Lavras. Atualmente trabalha com regularização ambiental, recuperação de áreas degradadas e certificações ambientais.

Publicado

2025-08-20