NECROPOLÍTICA E BIOPODER NAS ESTRATÉGIAS DE GESTÃO DA PANDEMIA

Autores

  • Carolina Maria Soares Lima UFMG
  • Fernanda Araújo da Silva UFMG
  • Luiza Rodrigues Jovino da Silva UFMG
  • Fernando Chamone Franco UFMG

DOI:

https://doi.org/10.34019/2236-837X.2020.v10.32503

Resumo

Este artigo apresenta uma análise acerca da Necropolítica – teoria formulada pelo sociólogo Achille Mbembe –, frente a pandemia da COVID-19. Confrontando o conceito de necropoder, com biopoder e poder disciplinar de Michel Foucault, observa-se que o contexto pandêmico atual possui, em ações governamentais, proximidades com exercícios da necropolítica. Em âmbito internacional, conflitos políticos e sanitários se acentuam e, no cenário brasileiro, os desdobramentos da situação emergida pela pandemia perpassam manifestações controversas do chefe de Estado. Diante disso, a análise proposta percorre os panoramas internacional e, em especial, nacional da COVID19, atrelados a necropolítica. No caso brasileiro, elabora-se uma análise do discurso (AD) sobre manifestações do presidente Jair Bolsonaro. Constata-se que algumas práticas políticas se encontram na necropolítica, sobretudo porque há narrativas e ações governamentais frente à pandemia que priorizam vidas e corpos específicos.

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Publicado

2020-12-04