OS CEMITÉRIOS COMO ESPAÇO DE SEGREGAÇÃO SOCIOESPACIAL: O CASO DO SÃO JOÃO BATISTA (RJ).

Autores

  • Mariana dos Santos Minhava Marques da Silva UERJ
  • João Paulo SME/RJ

DOI:

https://doi.org/10.34019/2236-837X.2021.v11.32020

Resumo

Resumo

Este trabalho visa demonstrar a segregação socioespacial que ocorre nos cemitérios, partindo de uma análise histórica do estabelecimento das primeiras necrópoles no Rio de Janeiro, até os dias de hoje, tendo o cemitério São João Batista como objeto de estudo. Analisando o espaço urbano e o local de análise, há uma clara divisão entre classes, o que ocorre de forma menos dinâmica, obviamente, mas nem por isso menos clara. Através de símbolos, localização e tipo de sepultura, há uma identificação da classe social a qual a pessoa pertencia e ainda há uma separação no cemitério entre sepulturas de maior valor e as de menor valor, assim como nas grandes cidades. Além de espaços óbvios e dinâmicos onde acontece a segregação, como favelas e condomínios fechados, o trabalho visa mostrar esse tipo de processo, que tem suas particularidades, mas nem por isso deixa de demonstrar características da segregação tradicional, estudada por grandes geógrafos.

Palavras-chave: Cemitério São João Batista, Geografia Urbana, Geografia Histórica, Segregação Socioespacial, Espaço Urbano.

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Publicado

2021-07-16