CONTAGEM MICROBIANA, ATIVIDADE DE β-GLICOSIDASE E ISOLAMENTO DE FUNGOS TERMOFÍLICOS/TERMOTOLERANTES EM SOLOS COM CULTIVO CONVENCIONAL E AGROECOLÓGICO

Autores

  • Eduardo da Silva Martins Universidade do Estado de Minas Gerais
  • Gabriel de Morais Gianfredo Universidade do Estado de Minas Gerais
  • Heytor Lemos Martins Universidade Estadual Paulista, campus Jaboticabal
  • Pedro Luís da Costa Aguiar Alves Universidade Estadual Paulista, campus Jaboticabal

DOI:

https://doi.org/10.34019/2236-837X.2024.v14.40409

Resumo

A busca por alimentos mais saudáveis e com produção sustentável fez com que nos últimos anos houvesse uma grande expansão dos sistemas agroecológicos de produção, contrapondo-se ao uso de defensivos agrícolas, característico dos sistemas convencionais. Este trabalho teve como objetivo avaliar se os sistemas de manejo e tipos de cultura afetam a quantidade de fungos e bactérias, bem como a atividade de β-glicosidase e a presença de fungos termofílicos/termotolerantes produtores dessa enzima, no solo. Foram feitas oito coletas em uma área com sistemas convencional e agroecológico/orgânico de produção, no município de Fronteira/MG, em três pontos (horta agroecológica; cultivo convencional de abacaxi e cultivo convencional de cana-de-açúcar). Como indicadores da qualidade do solo, foram avaliadas a população de bactérias e fungos, bem como a atividade da enzima β-glicosidase. Além disso, foram isoladas linhagens de fungos termotolerantes/termofílicos do solo e analisado o potencial de produção de β-glicosidase pelos fungos. Verificou-se que os solos provenientes da horta agroecológica e com cultivo convencional de cana-de-açúcar propiciaram quantidades significativamente maiores de fungos e bactérias e também atividades mais elevadas da enzima β-glicosidase, em relação ao solo com cultivo convencional de abacaxi. O solo que propiciou a maior quantidade de fungos com potencial de produção da enzima foi o com cultivo agroecológico de hortaliças, seguido dos solos com cultivo de cana-de-açúcar e abacaxi. Assim, conclui-se que tanto a microbiota quanto a atividade de β-glicosidase foram bons indicadores de qualidade do solo na área estudada.

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Biografia do Autor

Eduardo da Silva Martins, Universidade do Estado de Minas Gerais

Graduado em Licenciatura em Ciências Biológicas pela Universidade Estadual Paulista (UNESP). Mestre em Engenharia e Ciências de Alimentos pela UNESP. Doutor em Ciências Biológicas (Microbiologia Aplicada) pela UNESP. Pós-doutorado no Laboratório de Bioquímica e Microbiologia Aplicada da UNESP. Docente e pesquisador efetivo da Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG) unidade Frutal.

Gabriel de Morais Gianfredo, Universidade do Estado de Minas Gerais

Graduando em Engenharia Agronômica na Universidade do Estado de Minas Gerais, unidade Frutal. Bolsista de Iniciação Científica. 

Heytor Lemos Martins , Universidade Estadual Paulista, campus Jaboticabal

Doutorando em Agronomia (Produção vegetal) pela Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho" - FCAV - Campus Jaboticabal, Mestre em Ciências Ambientais e Graduando em Engenharia Agronômica pela Universidade do Estado de Minas Gerais. Especialista em Química pela Faculdade Venda Nova do Imigrante - FAVENI. Graduado em Tecnologia de Produção Sucroalcooleira pela Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG)-Frutal-MG.

Pedro Luís da Costa Aguiar Alves, Universidade Estadual Paulista, campus Jaboticabal

Posui graduação em Engenharia Agronômica pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (1984), mestrado em Ciências Agrárias (Fisiologia Vegetal) pela Universidade Federal de Viçosa (1988), doutorado em Biologia Vegetal pela Universidade Estadual de Campinas (1998) e pós-doutorado pela Universidade de Cádiz, Espanha. Atualmente é professor titular da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho.

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Publicado

2024-02-29