A identidade racial de Maria Firmina dos Reis:
sob a perspectiva da Análise do Discurso Foucaultiana e Feminismos Decoloniais
DOI:
https://doi.org/10.34019/1808-9461.2023.v25.39822Palabras clave:
Discurso, Racialização, Maria Firmina dos ReisResumen
O artigo tem como finalidade analisar o desempenho materialista do discurso a partir da formulação de identificação da “mulher negra”, tendo como objeto o reconhecimento figurativo da romancista Maria Firmino dos Reis, apresentada na Graphic Novel Jeremias Alma. Dentre as condições de possibilidades será problematizado pelo aporte teórico foucaultiano com diálogos aos estudos éticos raciais em perspectivas decoloniais, o que se configura uma prática a busca de si, que leva a subjetivação, pois o processo conduz a autoanálise de suas condutas, postura, seu papel no seu contexto, ou seja, as relações corroboram para a reflexão sobre seu corpo e pensamento. Ademais, foi desenvolvida a interpretação por meio do discurso imagético, dando importância de um contexto de respeito com as atribuições do diferente e, ao mesmo tempo semelhante, uma vez que as relações acarretam para o pertencimento naquele espaço ou grupo, viabilizando o direito de fala, bem como sua existência, haja vista que o saber proporciona autonomia para discutir assuntos emergentes, ocorrendo uma mobilização de seu lugar. Dessa forma, buscou-se evidenciar a relação de poder pela reflexão de raça e racialização por meio da construção da imagem, em que foi se modificando ao longo do tempo, mostrando a potência de sua cor. Por fim, concluí é necessário descortinar os discursos, buscando sempre a reflexão da identidade de um povo, e trazer esse olhar para todos, rompendo estereótipos e visando uma sociedade livre de preconceitos e senso comum.
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