Práticas de Letramentos Digitais na sala de aula de língua inglesa
filter bubbles
DOI:
https://doi.org/10.34019/1808-9461.2021.v21.34999Palavras-chave:
Letramentos digitais, Aula de inglês, Filter bubblesResumo
A globalização é um fenômeno contínuo que afeta todo o mundo. A partir da terceira globalização, as tecnologias digitais passaram a ser desenvolvidas (KALANTZIS; COPE, 2006). Uma delas é a internet, que se destaca pelo seu uso crescente. Nesse contexto, as filter bubbles, isto é, a personalização de conteúdo baseada nos sites acessados pelos usuários, emergiram. Elas impedem os usuários de entrar em contato com perspectivas diferentes, mostrando apenas o que eles já concordam e gostam; porém, viver com a diferença é crucial no mundo diverso em que vivemos e as escolas são uma das instituições responsáveis por ensinar isso. Desse modo, este artigo objetiva discutir o trabalho com letramentos digitais nas aulas de língua inglesa, através da análise de um plano de aulas sobre filter bubbles. A base teórica desse estudo inclui Lankshear e Knobel (2006), Santaella (2018) e Selwyn (2014). Trata-se de uma pesquisa bibliográfica e qualitativa, baseada na pesquisa-ação (BURNS, 2015; PAIVA, 2019). Finalmente, concluo que treinar alunos para lidar com uma prática social on-line específica não coincide com os objetivos da teoria dos letramentos digitais; em vez disso, professores devem encorajá-los a refletir e desconfiar, para que eles possam fazê-los em qualquer contexto. Também, o plano de aulas sucede em mostrar aos alunos que eles são afetados pelas filter bubbles tanto em ambientes on-line, quanto off-line; no entanto, ele falha em ressaltar o perigo de estar rodeado apenas por pessoas que compartilham de suas ideias.