Uma Encruzilhada no Atlântico
Rotas Mercantis e Mercadorias na Ilha da Madeira em uma Perspectiva Global (Século XVIII)
DOI:
https://doi.org/10.34019/2359-4489.2020.v6.29655Palavras-chave:
Mercado Atlântico, Rotas Mercantis, História GlobalResumo
O artigo propõe uma discussão sobre circulação de pessoas e mercadorias por meio das rotas mercantis que convergiam para a Ilha da Madeira, demonstrando a inserção desse espaço geográfico em relações diretas e indiretas com outras partes do mundo, na primeira metade do século XVIII. Este recorte temporal foi escolhido por ser o momento de afirmação do vinho madeirense no mercado global. Corroboramos nossa hipótese a partir de um estudo de caso, analisando a trajetória de um dos mais atuantes capitães de embarcação do período analisado: o capitão João de Abreu. Além de aspectos geográficos como as correntes marítimas e os regimes de vento, o vinho que era um produto com bastante demanda nos mercados do período, e as estratégias e rotas empregadas pelos capitães que comerciavam o produto no período nos auxiliaram a analisar a Madeira em uma perspectiva global.