La trayectoria de “Maria Cabeça”

esclavitud, género y libertad entre Santo Antônio da Patrulha y Rio Grande (1850-1893)

Autores/as

  • Douglas Reisdorfer Universidade Federal de Pelotas

DOI:

https://doi.org/10.34019/2359-4489.2023.v9.42102

Palabras clave:

Esclavitud, Delito, Género.

Resumen

Este trabajo se centra en la trayectoria de Maria Cabeça, quien nació en Santo Antônio da Patrulha y, posteriormente, estuvo involucrada en varios crímenes en la ciudad de Rio Grande. Por medio de su historia, el presente trabajo pretende analizar algunas cuestiones que atravesaron su vida y la de muchas personas esclavizadas, como la violencia de la esclavitud, el género y la creciente participación de las instituciones jurídicas en la esclavitud en la segunda mitad del siglo XIX. Para ello, este trabajo utiliza cinco casos penales en los que Maria estuvo involucrada, así como registros de bautismo.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Citas

Fontes

Arquivo Público do Estado do Rio Grande do Sul (APERS). Santo Antônio da Patrulha, Processo Crime, Vara Cível e Crime, Auto 1822, 1863.

Arquivo Público do Estado do Rio Grande do Sul (APERS). Santo Antônio da Patrulha, Processo Crime, Vara Cível e Crime, Auto 1854, 1865.

Arquivo Público do Estado do Rio Grande do Sul (APERS). Rio Grande, Processo Crime, Tribunal do Júri, Auto 225, 1866.

Arquivo Público do Estado do Rio Grande do Sul (APERS). Rio Grande, Processo Crime, Tribunal do Júri, Auto 251, 1867.

Arquivo Público do Estado do Rio Grande do Sul (APERS). Rio Grande, Processo Crime, Tribunal do Júri, Auto 306, 1873.

Diocese de Porto Alegre. Matrimônios da Paróquia de Santo Antônio da Patrulha. Livro 06, p. 87-88, 1851. Disponível em: https://www.familysearch.org/pt/

Diocese de Porto Alegre. Registros de batismo da Paróquia de Santo Antônio da Patrulha. Livro 03, p. 120, 1851. Disponível em: https://www.familysearch.org/pt/

Referências Bibliográficas

ALGRANTI, Leila Mezan. O feitor ausente: estudo sobre a escravidão urbana no Rio de Janeiro. Petrópolis: Vozes, 1988.

BARBOSA, Marialva. Escravos letrados: uma página (quase) esquecida. Revista da Associação Nacional dos Programas de Pós-Graduação em Comunicação/E-compós, Brasília, v. 12, n. 1, jan./abr., p. 1-19, 2009.

BARRANTES, Maribel Arrelucea. Isabel, Manuela, Juana, María, Plácida… Mujeres afrodescendientes y vidas cotidianas en Lima a finales del siglo XVIII. In: GUTIÉRREZ, María Elisa Velázquez; UNDURRUAGA, Carolina González. Mujeres africanas y afrodescendentes: experiencias de esclavitud y libertad en América Latina y África. Siglos XVI al XIX. México: Instituto Nacional de Antropología e Historia, 2016. p. 59-98.

BECKER, Howard S. Outsiders: estudos de sociologia do desvio. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2008.

CHALHOUB, Sidney. Precariedade estrutural: o problema da liberdade no Brasil escravista (século XIX). História social, n. 19, p. 33-62, 2010.

CHALHOUB, Sidney. Visões da liberdade: uma história das últimas décadas da escravidão na corte. São Paulo: Companhia das Letras, 1990.

CRENSHAW, Kimberlé. Demarginalizing the Intersection of Race and Sex: a Black Feminist critique of antidiscrimination doctrine, feminist theory and antiracist politics. University of Chicago Legal Forum, Issue 1, article 8, vol. 1989.

CRENSHAW, Kimberlé. Documento para o encontro de especialistas em aspectos da discriminação racial relativos ao gênero. Revista Estudos Feministas, vol. 10, n. 1, p. 171-188, 2002.

HAACK, Marina Camilo. Sobre silhuetas negras: experiências e agências de mulheres escravizadas (Cachoeira do Sul, c. 1850 - 1888). Dissertação (Mestrado em História) – Unidade Acadêmica de Pesquisa e Pós-graduação, Universidade do Vale do Rio dos Sinos, São Leopoldo, 2019.

KARASCH, Mary C. A vida dos escravos no Rio de Janeiro (1808-1850). São Paulo: Companhia das Letras, 2000.

LARA, Silvia Hunold. Campos da violência: escravos e senhores na Capitania do Rio de Janeiro, 1750-1808. Rio de Janeiro: Paz & Terra, 1988.

LOVEJOY, Paul E. Identidade e a miragem da etnicidade: a jornada de Mahommah Gardo Baquaqua para as Américas. Afro-Ásia, n. 27, p. 9-39, 2002.

MACHADO, Maria Helena Pereira Toledo. Crime e escravidão: trabalho, luta e resistência nas lavouras paulistas (1830-1888). 2. ed. São Paulo: Edusp, 2018.

MACHADO, Maria Helena Pereira Toledo. Corpo, gênero e identidade no limiar da abolição: a história de Benedicta Maria Albina da Ilha ou Ovídia, escrava (Sudeste, 1880). Afro-ásia, n. 42, p. 157-193, 2010.

MOREIRA, Paulo Roberto Staudt. Justiçando o cativeiro: a cultura de resistência escrava. In: PICCOLO, Helga; PADOIN, Maria Medianeira (dir.). História Geral do Rio Grande do Sul: Império. Vol. 2. Porto Alegre: Méritos, 2006. p. 215-230.

OLIVEIRA, Vinicius Pereira de. Sobre águas revoltas: cultura política maruja na cidade portuária de Rio Grande/RS (1835 a 1864). Tese (Doutorado em História) - Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2013.

PINTO, Luiz Maria da Silva. Diccionario da Lingua Brasileira. Ouro Preto: Typographia de Silva, 1832.

PIROLA, Ricardo Figueiredo. Escravos e rebeldes na justiça imperial: dois casos de assassinatos senhoriais em Campos dos Goytacazes (RJ), 1873. Afro-ásia. Salvador: CEAO, n. 52, p. 41-80, 2015.

REIS, João José. O cotidiano da morte no Brasil oitocentista. In: ALENCASTRO, Luiz Felipe de; NOVAIS, Fernando (Org.). História da Vida Privada no Brasil, vol. Império: a corte e a modernidade nacional. São Paulo: Companhia das Letras, 1997. p. 96-141.

REIS, João José; SILVA, Eduardo. Negociação e conflito: a resistência negra no Brasil escravista. Rio de Janeiro: Companhia das Letras, 1989.

RESENDE Jr., José. “Crianças pretas passeiam em liberdade” um estudo sobre infância e escravidão: Pelotas e Rio Grande (1820-1870). Dissertação (Mestrado em História) - Programa de Pós-Graduação em História, Instituto de Ciências Humanas, Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, 2021.

SANTOS, Bruna Letícia de Oliveira dos. Os brancos não falam a verdade contra mim. Porque ele é homem e não havia de passar o trabalho que as fêmeas passam”. Maria Rita e a interseccionalidade na experiência de mulheres escravizadas (Comarca de Rio Pardo, século XIX). Dissertação (Mestrado em História) – Unidade Acadêmica de Pesquisa e Pós-graduação, Universidade do Vale do Rio dos Sinos, São Leopoldo, 2020.

SILVA, Graziela Souza e. Sob influência escrava: as transformações na relação senhor-escravo a partir de 1871 (1865-1871). Trabalho de Conclusão de Curso (Licenciatura em História) – Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2011.

SOARES, Luiz Carlos. O "Povo de Cam" na capital do Brasil: a escravidão urbana no Rio de Janeiro do século XIX. Rio de Janeiro: 7 Letras, 2007.

THOMPSON, Edward Palmer. Senhores e caçadores: a origem da lei negra. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987.

WISSENBACH, Maria Cristina Cortez. Sonhos africanos, vivências ladinas: escravos e forros em São Paulo (1850-1880). São Paulo: Hucitec, 1998.

Publicado

2024-01-26

Cómo citar

(1)
Reisdorfer, D. La Trayectoria De “Maria Cabeça”: Esclavitud, género Y Libertad Entre Santo Antônio Da Patrulha Y Rio Grande (1850-1893). FDC 2024, 9, 143-169.