Black women from Rio Grande do Sul: the affirmation of identity as a mechanism to combat racism

a afirmação da identidade como mecanismo de combate ao racismo

Authors

  • Jacilene Aguiar Silva Universidade Federal do Rio Grande do Sul

DOI:

https://doi.org/10.34019/2359-4489.2023.v9.42098

Keywords:

Black identity, resistance, intersectionality.

Abstract

Abstract:This work aims to analyze the experiences narrated by four Black women residing in the city of Santa Maria, Rio Grande do Sul, and the process of asserting their Black identity. The research period spans from the last two decades of the 20th century to the present, with the interviewees' memories as a reference. We employed Oral History as a theoretical and methodological tool for conducting interviews and generating oral sources. In addition to theoretical frameworks in the fields of Women's History and Post-Abolition History. The narratives highlight the construction of Black identity based on the racism experiences they have faced throughout their lives. At the same time, the assertion of Black identity is embraced as a mechanism of existence and resistance, where Black women respond to racism through a political body.

Keywords: Black identity, resistance, intersectionality

Downloads

Download data is not yet available.

References

ALVES, Jessica Santana de Assis. A interseccionalidade como aparato teórico e metodológico para a história das mulheres. Dia-Logos: Revista dos Alunos de Pós-Graduação em História, v. 12, n. 2, 2018. Disponível: https://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/dia-logos/article/view/40816 . Acesso em 23 de maio de 2023.

BERNARDINO-COSTA, Joaze; MALDONADO-TORRES, Nelson; GROSFOGUEL. Introdução: decolonialidade e pensamento afrodiaspórico. In: BERNARDINO-COSTA, Joaze; MALDONADO-TORRES, Nelson GROSFOGUEL (org.) Decolonialidade e pensamento afrodiaspórico. 2 ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2019.

CARNEIRO, Sueli. Enegrecer o feminismo: a situação da mulher negra na América Latina a partir de uma perspectiva de gênero. Racismos contemporâneos. Rio de Janeiro: Takano Editora, v. 49, p. 49-58, 2003

CÉSAIRE, Aimé. Discurso sobre o colonialismo. Tradução: Claúdio Willer. Ilustração de Marcelo D’ Salete. São Paulo: Veneta, 2020.

COLLINS, Patricia Hill. Pensamento feminista negro: conhecimento, consciência e a política do empoderamento. tradução Jamille Pinheiro Dias. – 1. Ed. São Paulo: Boitempo, 2019.

COLLINS, Patricia Hill; BILGE, Sirma. Interseccionalidade. Tradução: Rane Souza. 1ª ed. São Paulo, Boitempo, 2021.p.15, 16.

DOMINGUES, P. J. Movimento da negritude: uma breve reconstrução histórica. África, [S. l.], n. 24-26, p. 193-210, 2009. DOI: 10.11606/issn.2526-303X.v0i24-26p193-210. Disponível em: https://www.revistas.usp.br/africa/article/view/74041. Acesso em: 4 set. 2023.

DOMINGUES, Petrônio. Frentenegrinas: notas de um capítulo da participação feminina na história da luta anti-racista no Brasil. Cadernos Pagu, Campinas, n.28, jan-jun. de 2007, 345-374. Disponível: https://www.scielo.br/j/cpa/a/BxK3GdGdpbRc8XCygctTGcx/?lang=pt&format=pdf Acesso em junho de 2023.

GOMES, Nilma Lino. Sem perder a raiz: corpo e cabelo como símbolos da identidade negra. 3ª ed. Ver. amp. Reimp. Belo Horizonte: Autêntica, 2020.

GONZALES, Lélia. Racismo e sexismo na cultura brasileira. Revista Ciências Sociais Hoje, v. 2, n. 1, p. 223-244, 1984, p.224.

KILOMBA, Grada. Memórias de plantação: episódios de racismo cotidiano. Tradução: Jess Oliveira. 1ª ed. Rio de Janeiro: Cobogó, 2019.

hooks, bell. Talking back: thinking feminist, thinking black. Routledge Taylor & Francis Group. New York and London. New edition. pages cm Originally published: 1989.

HOBSBAWM, Eric. Sobre História São Paulo: Companhia das Letras, 1998.

LUGONES, María. Colonialidade e gênero. Tabula Rsa. Bogotá.Nº 9: 73-101, jul-dez, 2008. Disponível em://www.scielo.org.co/scielo.php?pid=S1794-24892008000200006&script=sci_abstract&tlng=pt. Acesso em junho de 2023.

MARTINS, L. M. Afrografias da Memória. São Paulo: Perspectiva; Belo Horizonte: Mazza Edições, 1997, p.28.

MARTINS, Leda. Performances da oralitura: corpo, lugar de memória. Letras e Literatura: Limites e fronteiras, n° 26, 2003, p.66.

NASCIMENTO, Beatriz. 1942-1995. Uma história feita por mãos negras: Relações raciais, quilombos e movimentos. Org. Alex Ratts. - 1ª ed. Rio de Janeiro: Zahar, 2021.

SILVA, Fernanda Oliveira da. Os negros, a constituição de espaços para os seus e o entrelaçamento desses espaços: associações e identidades negras em Pelotas (1820-1943). Dissertação (Mestrado) Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas, Pós-Graduação em História da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. Porto Alegre/RS, 2011.

THOMPSON, Edward P. A formação da classe operária inglesa: a árvore da liberdade. 3. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1997.

OLIVEIRA, Fernanda; PEREIRA, Priscila Nunes. Pensamentos de mulheres negras ao sul do sul: das lutas coletivas por cidadania à narrativa da existência por meio da educação. Currículo sem Fronteiras, v. 19, n. 2, p. 453-477, 2019. Disponível: https://www.curriculosemfronteiras.org/vol19iss2articles/oliveira-pereira.pdf. Acesso em junho 2023

PERROT, Michelle. As mulheres ou os silêncios da história. São Paulo: EDUSC, 2005.

POLLAK, Michael. Memória e identidade social. Revista Estudos históricos, v. 5, n. 10, p. 200-215, 1992.

PRIORE Mary Del; PINSK, Carla Bassanezi. História das mulheres no Brasil (Orgs). 7ª ed. São Paulo, Contexto, 2004.

PINSKY, Carla Bassanezi; PEDRO, Joana Maria (Org). Nova História das mulheres no Brasil. Editora Contexto, São Paulo, 2013.

POLLAK, Michael. Memória, esquecimento, silêncio. Estudos Históricos, Rio de Janeiro, vol. 2, n. 3, 1989, p. 3-15. Disponível em: https://www.uel.br/cch/cdph/arqtxt/Memoria_esquecimento_silencio.pdf. Acesso em 03 de agosto de 2023.

PORTELLI, Alessandro. O que faz a história oral diferente. Projeto História, nº 14, São Paulo, fevereiro/1997.

QUIJANO, Anibal. Colonialidade do poder, Eurocentrismo e América Latina. In: A colonialidade do saber: eurocentrismo e ciências sociais. Perspectivas latino-americanas. CLACSO, 2005.

XAVIER, Giovana. Você pode substituir mulheres negras como objeto de estudo por mulheres negras contando sua própria história. 1ª ed. Rio de Janeiro.

Published

2024-01-26

How to Cite

(1)
Aguiar Silva, J. Black Women from Rio Grande Do Sul: The Affirmation of Identity As a Mechanism to Combat Racism: a afirmação Da Identidade Como Mecanismo De Combate Ao Racismo. FDC 2024, 9, 121-142.