Blasfêmias e Proposições Heréticas: a boca maldita dos padres presos pela inquisição de Lisboa

Autores

  • Diogo Tomaz Pereira Mestrando em História pela Universidade Federal de Juiz de Fora. Agência financiadora: FAPEMIG

Palavras-chave:

Blasfêmias, Inquisição portuguesa, Proposições Heréticas

Resumo

O catolicismo, nos primeiros séculos de formação da sociedade brasileira, assumiu um caráter obrigatório. A situação do clero no Brasil colonial era algo drástico, a começar pela ausência de vocação sacerdotal e a qualificação desses “profissionais”. Blasfemar era parte integrante da cultura de grande parte dos cristãos, um ato do dia a dia, um ato tão comum que até o clero não conseguia escapar. Apesar do clero não ser imune ao ambiente considerado herege que o circulava, isso não era suficiente para explicar seu desregramento moral, quando deveriam servir de exemplo. O descrédito em relação aos eclesiásticos talvez fosse atiçado ainda mais pelo número considerável de padres conhecido pelo mau viver. A fala garantia a realidade do pensamento, era assim que a Inquisição enxergava tudo o que era dito pelos blasfemadores e propositores. Compreendiam a fala como uma extensão do pensamento e apresentação de convicções internas.

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Publicado

2019-05-30

Como Citar

(1)
Tomaz Pereira, D. Blasfêmias E Proposições Heréticas: A Boca Maldita Dos Padres Presos Pela inquisição De Lisboa. FDC 2019, 1, 60-79.