Crenças em saúde e medidas preventivas para neoplasia cervical uterina na perspectiva de reclusas
DOI:
https://doi.org/10.34019/2446-5739.2023.v9.39861Resumen
Objetivo: analisar a percepção das reclusas perante seu comportamento e suas crenças individuais para adoção ou não de medidas preventivas para a neoplasia cervical uterina, saúde sexual e reprodutiva fundamentada no Modelo de Crenças em Saúde. Metodologia: estudo exploratório de abordagem qualitativa. A coleta de dados deu-se através de entrevistas semiestruturadas com aplicação de formulário com análise de conteúdo temática com 14 reclusas do sistema prisional de um município mineiro. Resultados: emergiram duas categorias temáticas: Percepções e crenças no risco de adoecimento para infecções sexualmente transmissíveis e neoplasia cérvico-uterina, e Motivos apresentados pelas reclusas para adotarem medidas de autocuidado relacionadas à saúde sexual. Considerações finais: o sistema prisional impõe barreiras institucionais (acesso à equipe de saúde) e individuais (falta de conhecimento e não autocuidado) às reclusas dificultando a realização de medidas preventivas e terapêuticas a saúde sexual e reprodutiva. Tal fato aponta para a necessidade de melhor resolutividade, integralidade e efetividade na assistência à saúde por parte das instituições prisionais.
ABSTRACT
Objective: to analyze the perception of the inmates regarding their behavior and their individual beliefs for the adoption or not of preventive measures for uterine cervical neoplams, sexual and reproductive health based on the Health Beliefs Model. Methodology: exploratory study with a qualitative approach. Data collection took place through semi-structured interviews with the application of a form with thematic content analysis with 14 inmates from the prison system of a municipality in Minas Gerais. Results: two thematic categories emerged: Perceptions and beliefs in the risk of illness for sexually transmitted infections and cervical-uterine neoplasia, and reasons given by the inmates for adopting self-care measures related to sexual health. Final considerations: the prison system imposes institutional barriers (access to the health team) and individual barriers (lack of knowledge and lack of self-care) for inmates, making it difficult to carry out preventive and therapeutic measures for sexual and reproductive health. This fact points to the need for better resolution, comprehensiveness and effectiveness in health care by prison institutions.
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Derechos de autor 2023 Jorge Luís Tavares de Oliveira, Zuleyce Maria Lessa Pacheco
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