La persona con trastorno mental en conflicto con la ley y el derecho a la ciudad
DOI:
https://doi.org/10.34019/1981-2140.2024.47188Palabras clave:
Desinstitucionalización, Salud mental, Derecho a la ciudad, Persona con trastorno mental, EstigmaResumen
El artículo tiene como objetivo analizar el derecho a la ciudad de las personas con trastornos mentales en conflicto con la ley, caracterizando el perfil clínico y demográfico de los pacientes trasladados o dados de alta del Hospital de Custodia y Tratamiento. El estudio deriva de investigaciones de posgrado y de iniciación científica. Se trata de un estudio cualitativo, bibliográfico, de revisión narrativa de la literatura, con investigación exploratoria y de campo. Los resultados indican que de los internos que abandonaron la unidad en 2024, 33 fueron trasladados a centros penitenciarios o retornados al distrito de origen y 102 fueron dados de alta y reincorporados a la vida familiar o fueron remitidos a Servicios Residenciales Terapéuticos. Entendemos que, si bien existen normas importantes que prevén un procedimiento más organizado y humano para la desinstitucionalización de las personas con trastornos mentales, aún existen barreras culturales, económicas y sociales que enfrentar para hacer realidad su derecho a la ciudad.
Descargas
Citas
AHMEDANI, Brian K. Mental Health Stigma: Society, Individuals, and the Profession.J Soc Work Values Ethics, v. 2, n. 8, p.1-16, 2011
AMARANTE, Paulo (Ed.). Loucos pela vida: a trajetória da reforma psiquiátrica no Brasil. SciELO-Editora FIOCRUZ, 1998.
BASAGLIA, Franco. Escritos selecionados em saúde mental e reforma psiquiátrica. Rio de Janeiro: Garamond, 2010.
BASAGLIA, F. A Instituição Negada. Rio de Janeiro: Graal, 1985.
BRASIL. 2004. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Residências terapêuticas: o que são, para que servem / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. – Brasília: Ministério da Saúde. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/120.pdf. Acesso em 21 de novembro de 2024.
BRASIL. Constituição da república federativa do brasil de 1988 Disponível em http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm. Acesso em: 18 de julho de 2023.
BRASIL. Lei 10.216, de 6 de abril de 2001. Lei da Reforma Psiquiátrica. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/leis_2001/l10216.htm. Acesso em: 30 julho 2023.
BRASIL. CNJ. Resolução 487 de 15 de fevereiro de 2023. Disponível em: https://atos.cnj.jus.br/files/original2015232023022863fe60db44835.pdf. Acesso em: 08 dezembro de 2023.
BRASIL. Portaria GM/MS n. 94, de 14 de janeiro de 2014. Define diretrizes e critérios para a organização e funcionamento das Redes de Atenção Psicossocial. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2014/prt0094_14_01_2014.html. Acesso em: set 2024.
BRASIL. Resolução CNPCP n. 4, de 29 de junho de 2010. Estabelece diretrizes para políticas públicas voltadas à atenção integral à saúde da população prisional no Brasil. Disponível em: https://www.gov.br/depen/pt-br/assuntos/legislacao/resolucoes/resolucao-n-4-de-29-de-junho-de-2010. Acesso em: ago 2024.
BRASIL.Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm. Acesso em: out 2024.
BRASIL. Lei n. 10.257, de 10 de julho de 2001. Regulamenta os arts. 182 e 183 da Constituição Federal, estabelece diretrizes gerais da política urbana e dá outras providências. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/LEIS_2001/L10257.htm. Acesso em: out 2024.
BOBBIO, Norberto. A era dos direitos. Trad. Carlos Nelson Coutinho. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004.
FERREIRA, M. S.; CARVALHO, M. C. DE A. Estigma Associado ao Transtorno Mental: Uma Breve Reflexão Sobre Suas Consequências. Revista Interdisciplinar de Estudos em Saúde, 2017.
FOUCAULT, Michel . História da loucura na idade clássica. 12 ed.São Paulo: Perspectiva, 2019.
GOFFMAN, Erving.Estigma -notas sobre a manipulação da identidade.4. ed. Rio de Janeiro: LTC, 1988.
LANCETTI, A. Clínica Peripatética. São Paulo: Hucitec, 2000.
LEFEBVRE, Henri. O direito à cidade. Trad. Rubens Eduardo Farias. São Paulo: Centauro, 2001.
MARSHALL, T. H. Cidadania, classes e status. Rio de Janeiro: Zahar, 1967.
MITJAVILA, M. R.; MATHES, P. G. Doença mental e periculosidade criminal na psiquiatria contemporânea: estratégias discursivas e modelos etiológicos. Physis: Revista de Saúde Coletiva, v. 22, p. 1377–1395, 2012.
ROTELLI, Franco, LEONARDIS, Ota de, MAURI, Diana. Desinstitucionalização. São Paulo, HUCITEC, 2019.
SARACENO, B. Libertando identidades: da reabilitação psicossocial à cidadania possível. 2ª ed. Rio de Janeiro (RJ): Te Corá/Instituto Franco Basaglia; 2001.
SANTOS, Milton. O espaço do cidadão. São Paulo: EdUSP, 2007.
TAVOLARI, Bianca. Direito à Cidade:. Novos estudos. CEBRAP [Internet]. 2016 Mar;35(1):93–109. Disponível em: https://doi.org/10.25091/S0101-3300201600010005. Acesso em: 31 out 2024.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2025 CSOnline - REVISTA ELETRÔNICA DE CIÊNCIAS SOCIAIS

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Todos os artigos científicos publicados na CSOnline – Revista Eletrônica de Ciências Sociais estão licenciados sob uma Licença Creative Commons
