Donar sangre

La ciencia en los tiempos del Zika

Autores/as

  • Soraya Fleischer DAN/UnB

DOI:

https://doi.org/10.34019/1981-2140.2021.36428

Palabras clave:

Epidemia de virus Zika, Antropología de la Ciencia, Recife, Pernambuco

Resumen

El virus Zika (VZ) ya había sido identificado y descrito en la literatura científica en la primera mitad del siglo XX. Fue solo cuando su transmisión produjo una reacción reproductiva dramática, en forma de Síndrome Congénito del Virus Zika (SCVZ), que Zika emergió como una tragedia humanitaria a gran escala. Ante ese escenario, en la Gran Región Metropolitana de Recife/PE, epicentro del primer brote, se orquestó un intensivo científico. Investigadores, profesionales de la salud, proyectos, redes y consorcios de instituciones de investigación del país y del exterior se apresuraron a conocer mejor este viejo-nuevo virus. Nuestro equipo de investigación en Antropología también estuvo en Recife. El 64
CSOnline – Revista Eletrônica de Ciências Sociais, Juiz de Fora, n. 34 (2021).
diseño metodológico preveía, de 2016 a 2019, visitar cada seis meses al mismo conjunto de familias. En este artículo, específicamente, discutiré la participación de estas familias en la investigación científica producida en Recife. Se presentará el caso de una madre y su hija con SCVZ, se describirán dos estudios en los que participaron y se analizarán sus recorridos por tantos espacios de investigación en la VZ. Aunque la mayoría de las madres, principales cuidadoras de estos niños buscaron servicios de salud, justicia y educación, no todas estaban dispuestas a participar en actividades científicas. En los últimos años, incluso, el tono de la comunidad SCVZ ha sido el contrario, el sentimiento de explotación y no reciprocidad frente a la producción científica del Zika.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Citas

AGUIAR, Raquel e ARAUJO, Inesita Soares. “A mídia em meio às ‘emergências’ do vírus Zika: questões para o campo da comunicação e saúde”. Revista Eletrônica de Comunicação, Informação e Inovação em Saúde, 10(1), 2016, pp. 1-15.

CAMARGO, Ana Claudia Knihs de. “Se você abrir o armário do meu filho, só tem remédio”: Reflexões antropológicas sobre os medicamentos no cenário da Síndrome Congênita do Zika Vírus em Recife/PE”. Monografia [Graduação em Ciências Sociais]. Brasília: Universidade de Brasília, 2020. CARNEIRO, Rosamaria; FLEISCHER, Soraya. “Em Brasília, mas em Recife: atravessamentos tecnometodológicos em saúde, gênero e maternidades numa pesquisa sobre as repercussões da epidemia do vírus Zika”. Saúde e Sociedade 29, 2020, pp. 1-16.

CASTRO, Rosana. Precariedades oportunas, terapias insulares: Economias políticas da doença e da saúde na experimentação farmacêutica. Tese [Doutorado em Antropologia Social]. Brasília: Universidade de Brasília, 2018.

DINIZ, Debora. Zika: do Sertão nordestino à ameaça global. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2016.

EPSTEIN, Steven. “The construction of lay expertise: AIDS activism and the forging of credibility in the reform of clinical trials”. Science, Technology, & Human Values 20(4), pp. 408-437, 1995. FLEISCHER, Soraya e LIMA, Flávia. “Registros da epidemia do vírus zika em terras recifenses: Uma pesquisa coletiva na Antropologia”. Iluminuras 21, 2020a, pp. 394-402.

FLEISCHER, Soraya e LIMA, Flávia (Orgs.). Micro: Contribuições da Antropologia. Brasília: Athalaia, 2020b.

FLEISCHER, Soraya. "But will this research produce any results? Zika, Moms and Science in Brazil”. Centre for Cultures of Reproduction, Technologies and Health (University of Sussex), CORTH Blog, 28/02/2019. Disponível em http://www.sussex.ac.uk/corth/publications/blog/2019-02-28

FLEISCHER, Soraya. “Introdução”. In FLEISCHER, Soraya e LIMA, Flávia (Orgs.). Micro: Contribuições da Antropologia. Brasília: Athalaia, 2020a, pp. 17-38.

FLEISCHER, Soraya. “Doutores”. In FLEISCHER, Soraya e LIMA, Flávia (Orgs.). Micro: Contribuições da Antropologia. Brasília: Athalaia, 2020b, pp. 77-88.

FLEISCHER, Soraya. “Ciência é luta”: Devolução das pesquisas sobre o vírus Zika em Recife/PE. Ilha (UFSC), 2022, no prelo.

FLEISCHER, Soraya e CARNEIRO, Rosamaria. “A alta terapêutica de crianças com a síndrome congênita do vírus Zika: O que esse fenômeno pode nos contar sobre o estado atual da epidemia?”. In Camilo Albuquerque de Braz e

Dando o sangue: Ciência em tempos de Zika

CSOnline – Revista Eletrônica de Ciências Sociais, Juiz de Fora, n. 34 (2021).

Carlos Eduardo Henning (Orgs.). Gênero, sexualidade e saúde: diálogos latino-americanos. Goiânia: Editora da Imprensa Universitária, 2017, pp. 17-51. FONSECA, Claudia. "Estudos da ciência na ótica feminista". ComCiência, Brasília/Campinas, 2003. FONSECA, Claudia. “A participação leiga nos rumos da ciência: De embriões a maternidade assistida”. Saúde e direitos humanos, 5, 2008, pp. 127-142. FONSECA, Claudia. “Que ética? Que ciência? Que sociedade?”. In: SCHUCH, Patrice; FLEISCHER, Soraya. (Org.). Ética e regulamentação na pesquisa antropológica. Brasília/UnB: Letras Livres, 2010, p. 39-70.

FONSECA, Claudia. “Posfácio: ampliando o círculo de interlocutores (ou, o que um “leigo” tem a ver com a bioética no campo da reprodução assistida?)”. In: ALLEBRANDT, Débora e MACEDO, Juliana (Orgs.). Fabricando a vida: implicações éticas, culturais e sociais do uso de novas tecnologias reprodutivas. Porto Alegre: Metrópole, 2007, pp. 173-184.

GARCIA, Julia Vilela. “No dia em que eu caí ninguém entendeu, porque eu era guerreira: maternagem e Síndrome Congênita do Vírus Zika em tempos de Covid-19”. No prelo.

GIBBS, Beverley. Understanding technoscientific citizenship in a low-carbon Scotland. Tese [Doutorado em Filosofia]. Nottingham: Universidade de Nottingham, 2015. JASANOFF, Sheila. “Breaking the waves in Science Studies: Comment on H.M. Collins and Robert Evans, `The Third Wave of Science Studies’.” Social Studies of Science 33(3), 2003, pp. 389–400.

LENHARO, Mariana. “To study Zika, they offered their kids. then they were forgotten. Years after agreeing to take part in research, families of children with congenital Zika syndrome are feeling abandoned”. Undark, 10/06/2021. https://undark.org/2021/10/06/to-study-zika-they-offered-their-kids-then-they-were-forgotten/LIRA, Luciana Campelo de; SCOTT, R. Parry; SOUZA, Fernanda Meira de. “Microcefalia não é o fim: Corpo, afeto e noção de pessoa no contexto da Síndrome Congênita do Zika Vírus”. Paper apresentado na 18a IUAES, Florianópolis, 16-20/07/2018.

MANICA, Daniela. Contracepção, natureza e cultura: embates e sentidos na etnografia de uma trajetória. Tese (Doutorado em Antropologia Social). Campinas: UNICAMP, 2009.

MATOS, Silvana S. “Nada sobre nós sem nós: Associativismo e deficiência na Síndrome Congênita do Zika Vírus”. Paper apresentado na 31a RBA, Brasília/DF, 9-12/12/2018.

MATOS, Silvana S.; SILVA, Ana Claudia Rodrigues da. “Nada sobre nós sem nós”: associativismo, deficiência e pesquisa científica na Síndrome Congênita do Zika vírus. Ilha 22(2), 2020, pp. 132-167.

MATOS, Silvana S.; SILVA, Ana Claudia Rodrigues da; QUADROS, Marion Teodósio de. “How can anthropology work? Dialogue between research and care in the case of the Congenital Syndrome of the Zika Virus in Pernambuco/Brasil”. Paper apresentado na 18a IUAES, Florianópolis, 16-20/07/2018.

MATOS, Silvana S.; SILVA, Ana Claudia Rodrigues da; QUADROS, Marion Teodósio de. “A negociação do acesso ao Benefício de Prestação Continuada por

Dando o sangue: Ciência em tempos de Zika

CSOnline – Revista Eletrônica de Ciências Sociais, Juiz de Fora, n. 34 (2021).

crianças com Síndrome Congênita do Zika Vírus em Pernambuco”. Anuário Antropológico, 44(2), 2019, pp. 229-260.

MATTINGLY, Cheryl. The paradox of hope: Journeys through a clinical borderland. Oakland: University of California Press, 2010.

NOVAS, Carlos. “The Political Economy of Hope: Patients’ Organizations, Science and Biovalue”. BioSocieties 2006, 1, pp. 289-305.

RABEHARISOA, Vololona; “From representation to mediation: The shaping of collective mobilization on muscular dystrophy in France”. Social Science & Medicine 62, 2006, pp. 564–576.

RABEHARISOA, Vololona; MOREIRA, Tiago; AKRICH, Madeleine. “Evidence-based activism”. CSI Working Papers Series 2013, p. 1-33.

RAGHUNANDAN, Doraiswami; JAYAPRAKASH, Nallukunnel Damodaran. “Desastre com gás de Bhopal: Fórum Científico de Délhi e Movimento Científico Popular na Índia – em memória do Dr. Amit Sen Gupta”. Saúde em Debate, 44 (1), pp. 120-134, 2020.

RODEGUER, Ana Carolina Verdicchio. “As imagens médicas e a produção da diferença: O caso da iconografia fotográfica de Salpêtrière”. Paper apresentado na III Reunião de Antropologia da Saúde, UFRN, Natal/RN, 23-25/09/2019. SIMAS, Aissa. Ciência, saúde e cuidado: um estudo antropológico sobre a pesquisa clínica no contexto da epidemia do Zika (Recife-PE). Monografia [Bacharelado em Antropologia]. Brasília: UnB, 2020.

VALIM, Thais. “Ele sente tudo o que a gente sente”: Um olhar antropológico sobre a sociabilidade de bebês nascidos com a Síndrome Congênita do Zika Vírus em Recife/PE. Dissertação [Bacharelado em Ciências Sociais]. Brasília: UnB, 2017. SKLOOT, Rebecca. A vida imortal de Henrietta Lacks. São Paulo: Companhia das Letras, 2010.

ZHOURI, Andréa; OLIVEIRA, Raquel. “Conflitos entre desenvolvimento e meio ambiente no Brasil: Desafios para a Antropologia e os antropólogos”. In: FELDMAN-BIANCO, B. (org.). Desafios da Antropologia Brasileira. Brasília: ABA, 2013, pp. 75-108.

Publicado

2022-12-16

Cómo citar

Fleischer, S. (2022). Donar sangre: La ciencia en los tiempos del Zika. CSOnline - REVISTA ELETRÔNICA DE CIÊNCIAS SOCIAIS, (34), 63–87. https://doi.org/10.34019/1981-2140.2021.36428

Número

Sección

Dossiês