Rio, Calles y Sambas

la construcción de Rio de Janeiro como ciudad musical

Autores/as

  • Victor Nigro Fernandes Solis Universidade Federal do Rio de Janeiro/ SEEDUC-RJ

DOI:

https://doi.org/10.34019/1981-2140.2021.34214

Palabras clave:

Sociabilidades, Caleidoscopio Social, Samba, Cultura, Rio de Janeiro

Resumen

Este artículo busca analizar el proceso de constitución de Río de Janeiro como ciudad musical. Más precisamente, su composición en el territorio como ciudad del Sur Global se produjo a partir de múltiples procesos sociales a lo largo del tiempo, engendrando una sociedad cosmopolita y desigual. El artículo presenta la imagen de un caleidoscopio social, representativo de un movimiento espontáneo por el cual la población se mezclaría y relacionaría, entre sí y externamente, de diferentes formas en múltiples flujos a lo largo del tiempo, considerando que las relaciones sociales se encuentran en permanente transformación. Las iniciativas se tomarían a través de los vacíos que existían dentro de las políticas represivas y excluyentes sobre segmentos populares de la mayoría negra, es decir, individuos pertenecientes a estos estratos participarían de la vida social conjunta, construyendo colectivamente sus lazos sociales, su identidad común, expresando sus concepciones del mundo y consolidándose como un grupo social activo a través de manifestaciones culturales, festivales, círculos musicales y artísticos en general, aunque limitados a períodos y ambientes restringidos.

A partir de una metodología de revisión histórica de la formación de la ciudad y algunas experiencias de importantes actores sociales para la samba, pretendo resaltar los espacios de sociabilidad comunes a la población, como calles, avenidas y plazas, así como lugares de un carácter privado, como residencias y tabernas, que, de manera conflictiva, permitirían la construcción de redes internas de sociabilidad y la reterritorialización de los espacios musicales. También trato de señalar cómo esta cohesión interna se desbordó más allá de los grupos sociales restringidos a un ámbito local, desde las intensas relaciones sociales y la circularidad cultural, difundiendo así la “vocación musical” de la ciudad de Río de Janeiro como una producción moderna externa a la cultura colonial. poder.

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Publicado

2021-10-04

Cómo citar

Nigro Fernandes Solis, V. (2021). Rio, Calles y Sambas: la construcción de Rio de Janeiro como ciudad musical. CSOnline - REVISTA ELETRÔNICA DE CIÊNCIAS SOCIAIS, (33), 246–272. https://doi.org/10.34019/1981-2140.2021.34214

Número

Sección

Dossiês