CARNAVALESCOS E AS ESCOLAS DE SAMBA S/A: PRODUÇÃO SIMBÓLICA, INDÚSTRIA CULTURAL E MEDIAÇÃO
DOI:
https://doi.org/10.34019/1981-2140.2017.17463Resumen
As Escolas de samba do Rio de Janeiro são agremiações recreativas que surgiram no início do século XX. Surgiram como formas de expressão da diáspora africana articulando saberes e práticas de matriz afro-brasileira e incorporando elementos típicos de outras formas de organização carnavalesca existente à época. Pretendo analisar as escolas de samba enquanto espaço de construção de sujeitos, práticas e representações sociais cotidianas. Compreendo aqui as escolas de samba enquanto espaços sociais tal qual como preconizado por Pierre Bourdieu, ou seja, um espaço relacional onde os sujeitos ocupam posições distintas e hierarquizadas de acordo com os capitais incorporados por cada um. Para isso este trabalho irá discutir a noção de mediação cultural explorando seus limites a partir da figura do carnavalesco e sua afirmação no carnaval carioca através de uma revisão bibliográfica. Se tratando das escolas de samba, a hipótese que norteia esse projeto é a de que os carnavalescos, profissionais legitimados por seu capital cultural e simbólico através do diploma, se tornam os responsáveis pela produção de bens culturais nesses espaços sociais e isso constituiria uma violência simbólica estruturante da reconfiguração dessas.
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