Entre el olvido y la resistencia

la gestión necropolítica de la pandemia en las periferias urbanas

Autores/as

  • Rodrigo Camurça Ayres Universidade Federal De Juiz De Fora

Palabras clave:

necropolítica, Pandemia, periferias urbanas, rituales fúnebres, exclusión social

Resumen

El presente artículo saca a la luz un material escrito originalmente durante los años más intensos de la pandemia de Covid-19 (2020-2022). En 2025, como un intento científico de no olvido y como un gesto de rescate de una memoria que aún hoy me afecta profundamente, decido publicar este texto. La decisión de mantener la forma original de la escritura, en tiempo presente, permite preservar la densidad del momento vivido y, al mismo tiempo, realizar una reflexión crítica desde el ahora, actualizando los significados de la pandemia (2020-2022) y sus consecuencias sociales. Este artículo propone un análisis crítico, de carácter autoetnográfico, de las discusiones promovidas en el grupo de estudios titulado “Conflictos Sociales en las Periferias Brasileñas”, desarrollado en colaboración entre los grupos de investigación Observatório Fluminense (Ufrrj)¹ y Distúrbio – Dispositivos, Tramas Urbanas, Órdenes y Resistencias (UERJ)². La reflexión parte de la coyuntura pandémica iniciada en 2020, considerando cómo dicho contexto atravesó los debates académicos y afectó subjetivamente a los participantes. Con base en observaciones de las intervenciones intelectuales y militantes presentadas a lo largo del grupo de trabajo, se buscó comprender los efectos de las políticas públicas —o de su ausencia— sobre los cuerpos marginados durante la pandemia (2020-2022). El trabajo establece conexiones entre las políticas sanitarias de emergencia y los procedimientos de desaparición simbólica de cuerpos, sobre todo los racializados y periféricos, explorando la continuidad histórica de estos dispositivos de invisibilización desde la dictadura militar³ hasta la pandemia de Covid-19 (2020-2022).

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Rodrigo Camurça Ayres, Universidade Federal De Juiz De Fora

Departamento de turismo, Instituto de Ciências Humanas

Citas

ANTUNES, Ricardo. Uberização, trabalho digital e indústria 4.0. São Paulo: Boitempo, 2020.

BENETTI, Pedro; CHALOUB, Jorge; LIMA, Pedro Luiz; MEDEIROS, Josué. A pandemia, o bolsonarismo e a tragédia da democracia brasileira. Dilemas – Revista de Estudos de Conflito e Controle Social, Seção Especial Reflexões na Pandemia, 2020.

BIRMAN, Patrícia; PIEROBON, Camila. Viver sem guerra? Poderes locais e enfrentamentos de gênero no cotidiano popular. Rio de Janeiro, 2021.

BONTEMPO, Valéria Lima. Necropolítica, resistência, sacrifício e terror. Organon, Porto Alegre, v. 35, n. 69, p. 1–7, 2020. E-ISSN 2238-8915. DOI: https://doi.org/10.22456/2238-8915.109468.

BRASIL. Ministério da Saúde. Brasil atinge menor número de casos e mortes por Covid-19 desde 2020. Brasília: Ministério da Saúde, 2025. Disponível em: https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/noticias/2025/marco/brasil-atinge-menor-numero-de-casos-e-mortes-por-covid-desde-2020. Acesso em: 2 out. 2025.

CORTES, Mariana; MACHADO, Carly. Editorial: Religiões e Pandemia. Religião e Sociedade, Rio de Janeiro, v. 41, n. 2, 2021. DOI: http://dx.doi.org/10.1590/0100-85872021v41n2editorial.

DEFENSORIA PÚBLICA DO RIO DE JANEIRO. Escuta da sociedade civil sobre combate à pandemia de Covid-19 nas favelas e periferias do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, 2020.

DISTÚRBIO/UERJ – Programa de Extensão em Arte, Política e Práticas Sociais. Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Disponível em: https://www.disturbio.uerj.br. Acesso em: 17 out. 2025.

DURKHEIM, Émile. As formas elementares de vida religiosa. São Paulo: Paulinas, 1989.

ELIAS, Norbert. O processo civilizador: uma história dos costumes. Rio de Janeiro: Zahar, 1990.

FERNANDES, Camila. “Aí eu não aguentei e explodi”: a expressão do “nervoso” feminino no cuidado com as crianças em territórios de favela. Etnografías Contemporáneas, v. 6, n. 10, p. 154-178, 2020.

G1. Brasil tem maior média móvel de casos de Covid desde agosto; total de mortes chega a 181 mil. G1, Brasil, 12 dez. 2020. Disponível em: https://g1.globo.com/bemestar/coronavirus/noticia/2020/12/12/casos-e-mortes-por-coronavirus-no-brasil-em-12-de-dezembro-segundo-consorcio-de-veiculos-de-imprensa.ghtml. Acesso em: 2 out. 2025.

GODOI, Rafael; ARAÚJO, Fábio; MALLART, Fábio. Espacializando a prisão: a conformação dos parques penitenciários em São Paulo e no Rio de Janeiro. Novos Estudos CEBRAP, 2019.

GUERREIRO, Clayton; ALMEIDA, Ronaldo de. Negacionismo religioso: Bolsonaro e lideranças evangélicas Na pandemia covid-19. Religião e Sociedade, Rio de Janeiro, v. 41, n. 2, p. 49-73, 2021.

HODGES, Charles; MOORE, Stephanie; LOCKEE, Barbara; TRUST, Torrey; BOND, Aaron. The difference between emergency remote teaching and online learning. EDUCAUSE Review, 27 mar. 2020. Disponível em: https://er.educause.edu/articles/2020/3/the-difference-between-emergency-remote-teaching-and-online-learning. Acesso em: 2 out. 2025.

LEACH, Edmund R. Ritualization in man in relation to conceptual and social development, In: LESSA, Willian e VOGT, Evan F, (orgs.) Reader in comparative religion. New york, Harper e Raw, 1972. p.333-337.

MACHADO, Carly. Rebanho de quem? Sobre religião, contágio e ideias que viralizam em tempos de pandemia. DILEMAS – Rio de Janeiro – Reflexões na Pandemia, [S. l.], p. 1-14, 2020.

MAGALHÃES, Alexandre. A guerra como modo de governo em favelas do Rio de Janeiro. Revista Brasileira de Ciências Sociais, 2020. (No prelo).

MBEMBE, Achille. Necropolítica. Revista Arte & Ensaios, Rio de Janeiro, n. 32, p. 122-136, dez. 2016.

MOUFFE, Chantal. Sobre o político. São Paulo: Martins Fontes, 2013.

MALLART, Fábio; ARAÚJO, Fábio. Causa mortis determinada: a prisão. Le Monde Diplomatique Brasil, 29 abr. 2020.

MALLART, Fábio; ARAÚJO, Fábio. As valas comuns: imagens e políticas da morte. Dilemas – Revista de Estudos de Conflito e Controle Social, Seção Especial Reflexões na Pandemia, 2020.

NATURE. Global excess deaths associated with Covid-19 (2020–2021). Nature, v. 605, p. 335–341, 2022. DOI: 10.1038/s41586-022-05522-2. Disponível em: https://www.nature.com/articles/s41586-022-05522-2. Acesso em: 2 out. 2025.

OBSERVATÓRIO FLUMINENSE. Apresentação institucional e projetos em andamento. Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro. Disponível em: https://observatorio.ufrrj.br. Acesso em: 17 out. 2025.

OLIVEIRA, Cardoso R. O trabalho do antropólogo. São Paulo: UNESP, 2000.

PEIRANO, Mariza. A teoria vivida e outros ensaios de antropologia. Rio de Janeiro: Zahar, 2006.

POLLAK, Michael. Mémoire, oubli, silence. In: ———. Une identité blessée: études de sociologie et d’histoire. Paris: Éditions Métailié, 1993. p. 13-39.

RUI, Taniele. A inconstância do tratamento: no interior de uma comunidade terapêutica. Dilemas – Revista de Estudos de Conflito e Controle Social, Seção Especial Reflexões na Pandemia, 2020.

SANJURJO, Liliana; AZEVEDO, Desirée; NADAI, Larissa. Corpos, tempo e instituições: um olhar sobre os cemitérios na pandemia de Covid-19. Dilemas – Revista de Estudos de Conflito e Controle Social, Seção Especial Reflexões na Pandemia, 2020.

SILVA, Andreia. Os ritos “possíveis” de morte em tempos de coronavírus. Dilemas – Revista de Estudos de Conflito e Controle Social, Seção Especial Reflexões na Pandemia, 2020.

WACQUANT, Loïc. Corpo e alma: notas etnográficas de um aprendiz de boxe. Rio de Janeiro: Relume-Dumará, 2002.

Publicado

2025-12-04

Cómo citar

Ayres, R. C. (2025). Entre el olvido y la resistencia: la gestión necropolítica de la pandemia en las periferias urbanas. CSOnline - REVISTA ELETRÔNICA DE CIÊNCIAS SOCIAIS, (40). Recuperado a partir de https://periodicos.ufjf.br/index.php/csonline/article/view/50705

Número

Sección

Artigos