Fatores que dificultam o diagnóstico da hanseníase nas perspectivas dos profissionais da saúde da estratégia da saúde da família em unidades básicas de saúde em Imperatriz - MA

Autores

DOI:

https://doi.org/10.34019/1809-8363.2023.v26.41156

Palavras-chave:

Hanseníase, Diagnóstico Precoce, Diagnóstico Tardio

Resumo

A hanseníase é uma doença crônica ocasionada pelo Mycobacterium leprae, gerando sintomas dermatoneurológicos. O diagnóstico é clínico, porém sua identificação é dificultada pela similaridade clínica com outras patologias cutâneas, impedindo o diagnóstico precoce e promovendo a ocorrência de incapacidades físicas. Diante disso, faz-se imprescindível conhecer os motivos dessa demora, a partir da perspectiva dos profissionais de saúde na atenção primária. Para tanto, este estudo tem como objetivo avaliar a percepção dos profissionais da estratégia da saúde da família (ESF) acerca das dificuldades no diagnóstico da hanseníase no município de Imperatriz, Maranhão. Esta pesquisa se trata de um estudo de natureza aplicada, abordagem qualitativa e com caráter exploratório, realizada com a equipe da ESF em Unidades Básicas de Saúde (UBS) de Imperatriz-MA. Para a coleta de dados, foi aplicada uma entrevista semiestruturada elaborada pelos autores, dividida em três blocos. No bloco “conhecimento sobre a doença”, o nível mediano foi o mais prevalente nas falas dos participantes. No bloco “dificuldades de diagnóstico”, o que ficou mais em evidência nas respostas foram “baixa adesão”,. “estigmas/preconceito” e “resistência”. Sendo assim, medidas foram sugeridas pelos entrevistados, as quais devem ser colocadas em prática diariamente tanto em ambiente social como profissional, visando um diagnóstico mais rápido, melhorando a qualidade de vida dos pacientes e favorecendo o controle da doença.

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Biografia do Autor

Débora de Santana Pio Wanderley, Universidade Ceuma (UNICEUMA)

Graduanda em Medicina na Universidade Ceuma (UNICEUMA). CV: http://lattes.cnpq.br/7344698053873049

Luís Fernando Carneiro da Cruz, Universidade Ceuma (UNICEUMA)

Graduando em Medicina na Universidade Ceuma (UNICEUMA). CV: http://lattes.cnpq.br/6458947272022857

Henrique Santos de Sousa Martins, Universidade Ceuma (UNICEUMA)

Graduando em Medicina na Universidade Ceuma (UNICEUMA). CV: http://lattes.cnpq.br/0523971719201285

Douglas Paraibano Cavalcante, Universidade Ceuma (UNICEUMA)

Graduando em Medicina na Universidade Ceuma (UNICEUMA). CV: http://lattes.cnpq.br/1932957678858716

Letícia Oliveira Cassimiro Dias Nascimento, Universidade Ceuma (UNICEUMA)

Graduanda em Medicina na Universidade Ceuma (UNICEUMA). CV: http://lattes.cnpq.br/3070324886389937

Valkiria de Sousa Silva, Universidade Federal de Roraima (UFRR)

Graduada em Enfermagem pela Universidade Estadual de Roraima (UERR) e mestra em Saúde e Biodiversidade Universidade Federal de Roraima (UFRR). Professora no SENAC, RR e Universidade Federal de Roraima (UFRR). CV: http://lattes.cnpq.br/0769736063494130

Carla Araújo Bastos Teixeira, Universidade Federal de Roraima (UFRR)

Graduada em Enfermagem pela Universidade de Fortaleza (UNIFOR), mestra e doutora em Enfermagem Psiquiátrica pela Universidade de São Paulo (USP). Professora da Universidade Federal de Roraima (UFRR). CV: http://lattes.cnpq.br/6332496549425868

Janine Silva Ribeiro Godoy, Universidade Ceuma (UNICEUMA)

Graduada em Farmácia; mestra e doutora em  Biociências e Fisiopatologia pela Universidade Estadual de Maringá (UEM), com pós-doutorado na mesma instituição. Professora da Universidade Ceuma (UNICEUMA), campus Imperatriz. CV: http://lattes.cnpq.br/0037675533327197

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Publicado

2024-02-08

Edição

Seção

Artigos Originais

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