Vulnerabilidade das profissionais do sexo no acesso aos serviços de saúde

Autores

  • Francisca Patrícia Almeida Queiroz Centro Universitário Christus - Unichristus
  • Amanda Magalhães Xerez Silva Centro Universitário Christus - Unichristus
  • Paula Soares Machado Centro Universitário Christus - Unichristus https://orcid.org/0000-0001-5516-692X
  • Tulius Augustus Ferreira de Freitas Centro Universitário Christus - Unichristus

Palavras-chave:

Vulnerabilidade, Profissionais do sexo, Acesso aos Serviços de saúde, Barreiras ao Acesso aos Cuidados de Saúde

Resumo

A dificuldade das profissionais do sexo ao acesso aos serviços de saúde é socialmente justificada pelo estigma que carregam. O preconceito, a vulnerabilidade e a exclusão social levam a situações de risco e agravos em saúde, incluindo saúde física e mental. O entendimento de que ainda são incluídas em ações de saúde limitadas, traz a importância de políticas específicas para alcançar a universalidade e a equidade para as profissionais do sexo nos serviços de saúde. Objetivou-se realizar uma revisão sistemática de literatura, visando compreender o estigma e a vulnerabilidade da saúde de profissionais do sexo. Realizou-se buscas nas bases de dados Scielo, Pubmed, Google Scholar e Lilacs, de 2015 a 2020, em setembro de 2020. A pesquisa foi em português, utilizando as palavras-chave “profissionais do sexo”, “vulnerabilidade”, “estigma” e “prostituição”. Foram encontrados 15 artigos, referindo como as profissionais do sexo têm dificuldade ao acesso aos serviços de saúde por causa de barreiras institucionais e sociais. A prostituição favorece a exposição constantemente às ISTs, ao uso abusivo de álcool e a drogas ilícitas; apresentando vulnerabilidade decorrente da própria natureza da atividade exercida. Devido ao estigma sobre essas profissionais, o modelo assistencial não abrange a saúde de mulheres em situação de prostituição, tornando necessárias medidas de intervenção centradas na aceitabilidade social nos espaços públicos, além da garantia de direitos à saúde. 

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Publicado

2021-06-01

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