Plantas medicinais na atenção primária à saúde: riscos, toxicidade e potencial para interação medicamentosa

Autores/as

  • Rodrigo Noll Gonçalves Prefeitura Municipal de Campo Largo, PR http://orcid.org/0000-0002-1135-810X
  • Jéssica Rodrigues da Silva Noll Gonçalves Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR) http://orcid.org/0000-0001-7590-2349
  • Marilene da Cruz Magalhães Buffon Universidade Federal do Paraná (UFPR) https://orcid.org/0000-0001-7744-6236
  • Raquel Rejane Bonato Negrelle Universidade Federal do Paraná (UFPR)
  • Yanna Dantas Rattmann Universidade Federal do Paraná (UFPR)

DOI:

https://doi.org/10.34019/1809-8363.2022.v25.16611

Palabras clave:

Atenção Primária à Saúde, Etnobotânica, Fitoterapia, Plantas Medicinais, Terapias Complementares.

Resumen

Visando contribuir para o fortalecimento do uso adequado de fitoterápicos na Atenção Primária à Saúde (APS), este estudo apresenta resultados de pesquisa exploratório-descritiva que buscou avaliar o risco associado ao uso de plantas medicinais. Foi realizado um levantamento etnobotânico e etnofarmacológico junto à população da área de abrangência de uma Unidade de Saúde da Família (USF) rural localizada em um município da região Sul do Brasil. Em 80,65% dos domicílios visitados, verificou-se que o uso terapêutico de plantas medicinais estava associado a medicamentos de uso contínuo, e 51,61% dos entrevistados relataram não comunicar o uso de plantas medicinais ao profissional de saúde. 58,33% das espécies identificadas apresentaram possíveis riscos, contraindicações ou toxicidade, e 35,83% apresentaram possíveis interações com medicamentos convencionais de acordo com a literatura consultada. Discute-se sobre os riscos associados ao uso dessas plantas nessa população, e apresentam-se sugestões e orientações para minimizar esses riscos.

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Biografía del autor/a

Rodrigo Noll Gonçalves, Prefeitura Municipal de Campo Largo, PR

Doutor em Políticas Públicas pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), mestre em Saúde Coletiva pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), graduação em Odontologia pela Universidade Federal do Paraná (UFPR). Cirurgião-Dentista da Estratégia Saúde da Família na Prefeitura Municipal de Campo Largo, PR. CV: http://lattes.cnpq.br/7052658521028519

Jéssica Rodrigues da Silva Noll Gonçalves, Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR)

Graduada em Odontologia pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), mestra em Saúde Coletiva pela Universidade Federal do Paraná (UFPR)  e doutora em Odontologia com ênfase em Saúde Coletiva pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR). CV: http://lattes.cnpq.br/7579243163120664

Marilene da Cruz Magalhães Buffon, Universidade Federal do Paraná (UFPR)

Doutora e mestra  em Ciências pela Universidade Federal do Paraná (UFPR). Coordenadora do Programa de Residência Multiprofissional em Saúde da Família da UFPR e Professora Colaboradora do Programa de Pós-graduação em Saúde Coletiva da UFPR. CV: http://lattes.cnpq.br/1876450869564670

Raquel Rejane Bonato Negrelle, Universidade Federal do Paraná (UFPR)

Doutora em Ecologia e Recursos Naturais pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), mestra em Botânica pela Universidade Federal do Paraná (UFPR)  e pós-doutorado em Gestão Sustentável de Recursos Florestais Não Madeiráveis pela Royal Roads University (Canada). Professora do Programa de Pós-graduação em Agronomia- Produção Vegetal da UFPR. CV: Raquel Rejane Bonato Negrelle

Yanna Dantas Rattmann, Universidade Federal do Paraná (UFPR)

Farmacêutica pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB). Doutora e mestra em Farmacologia pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), com estágio na Université de Strasbourg, França, e pós-doutora em Bioquímica e Biologia Molecular pela UFPR. Professora da Universidade Federal do Paraná (UFPR). CV: http://lattes.cnpq.br/5379261162118190

Publicado

2022-07-25

Número

Sección

Artigos Originais

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