Atenção Primária à Saúde como coordenadora das Redes de Atenção à Saúde

Autores

  • Maria Clara Martins de Araújo Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) – Campus Sinop
  • Márcio Henrique de Souza Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) – Campus Sinop https://orcid.org/0000-0003-2312-7357
  • Vitória Paglione Balestero de Lima Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) – Campus Sinop https://orcid.org/0000-0001-8660-8655
  • Ludmila B. B. Rodrigues Emerick Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) – Campus Sinop

Palavras-chave:

Atenção Primária à Saúde, Sistema Único de Saúde, Organização e Administração

Resumo

A Atenção Primária à Saúde (APS) é considerada a “porta de entrada” ao Sistema Único de Saúde.  Mendes (2011) tem proposto um sistema regionalizado por meio da implantação RAS, tendo por pilar a APS, a qual assume papel central no funcionamento das RAS. Objetivou-se classificar a APS quanto à sua capacidade em coordenar as RAS na visão de Dentistas e Agentes em Saúde Bucal (ASB) no município de Sinop-MT. Trata-se de um estudo descritivo de corte transversal. A população foi composta por Dentistas e ASB da Estratégia de Saúde da Família (ESF). Para a coleta de dados, foi utilizado o instrumento de Avaliação da Coordenação das RAS pela APS (COPAS). Os escores foram calculados e a capacidade da APS em coordenar as RAS foi classificada como insatisfatória (0-25%), regular (25,01-50%), boa (50,01-75%) e ótima (75,01-100%). Do total de participantes da pesquisa, 9 eram dentistas e 12 eram ASB. A capacidade global de coordenação da APS foi classificada como boa, com escore de 60,40% avaliado pelos dentistas e 63,06% pelos ASB. A população, divisão em áreas e microáreas, recebeu a pontuação de 58,67% dos odontólogos e 60,58% dos agentes; a  APS foi classificada com 64,96% por dentistas e 65,20% por Agentes de Saúde Bucal; os Sistemas de Apoio, que englobam farmácia e exames, ficaram com escore de 61,42% na avaliação dos dentistas e 64,14% na dos ASB; os Sistemas Logísticos (informação, transporte e regulação) receberam a avaliação de 59,96% e 63,01%, por dentistas e agentes, respectivamente, e o Sistema de Governança, correspondente à gestão da APS, 58,77% na visão dos odontólogos e 61,51% na dos ASB. Conclui-se que todos os atributos foram classificados como bons, sendo que a APS recebeu a melhor classificação na visão dos ASB e o Sistema de Governança foi apontado com pior desempenho na visão dos dentistas.

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Biografia do Autor

Maria Clara Martins de Araújo, Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) – Campus Sinop

Acadêmica de Medicina.

Márcio Henrique de Souza, Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) – Campus Sinop

Graduado desde 2007, em Enfermagem e Obstetrícia pela Fundação Educacional de Fernandópolis. Especialista nas áreas de Atenção Primária, pela Universidade Federal de Brasília, Auditoria de Serviços Públicos e no desenvolvimento de competências para a prática da Metodologia Ativa e de desenvolvimento de programas de Residência Multiprofissional, pelo Instituto Sírio Libanês de Pesquisa. Mestre em Ciências da Saúde.

Vitória Paglione Balestero de Lima, Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) – Campus Sinop

Acadêmica de Medicina.

Ludmila B. B. Rodrigues Emerick, Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) – Campus Sinop

Graduada em Enfermagem pela Universidade Federal de Alfenas (2005), Doutora em Saúde Pública pela Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto - Universidade de São Paulo (EERP/USP), Mestra em Saúde pela Universidade José do Rosário Vellano (Unifenas), Especialista em Planejamento em Saúde pela Universidade Federal da Bahia (UFBA) e em Saúde Pública e Gestão em Saúde pela (Unifenas). Docente na Universidade Federal de Maro Grosso - UFMT.

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Publicado

2021-06-01

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