FINDRISK: estratégia interativa para a socialização de conhecimentos sobre o diabetes

Autores

  • Bernardo Felipe Santana de Macedo Universidade do Estado do Pará (UEPA)
  • Altemar Conceição Vasconcelos da Silva Universidade do Estado do Pará (UEPA)
  • Ana Maria Costa Rodrigues Universidade do Estado do Pará (UEPA) https://orcid.org/0000-0001-9801-6315
  • Thiago Rodrigues Quaresma Universidade do Estado do Pará (UEPA) https://orcid.org/0000-0001-9770-0211
  • Cláudia Marques Santa Rosa Malcher Universidade do Estado do Pará (UEPA) https://orcid.org/0000-0002-9252-2038

Palavras-chave:

Diabetes Mellitus Tipo 2, Educação em Saúde, Atenção Primária à Saúde

Resumo

O Diabetes Mellitus tipo 2 (DM2) é um problema de saúde pública com crescente número de pessoas afetadas cada vez mais jovens. As alterações no estilo de vida, como alimentação não saudável e a falta de atividades físicas regulares, têm sido responsáveis pela prevalência crescente do DM2 no país. Assim, para identificar indivíduos com alto risco de progressão para a DM2, utiliza-se o questionário FINDRISK, que usa parâmetros como idade, índice de massa corporal (IMC), circunferência abdominal (CA), atividade física, dieta, uso de medicação anti-hipertensiva e histórico familiar de diabetes. Objetivou-se, com este estudo, conhecer a prevalência dos fatores de risco para esta patologia em pacientes que buscam atendimento médico na Estratégia de Saúde da Família Galo II, na região metropolitana de Belém-PA. Trata-se de um estudo quantitativo transversal aleatório, por meio da aplicação do questionário Finnish Diabetes Risk Score (FINDRISK), que pontua os fatores de risco e os classifica em escore de risco para desenvolver o Diabetes Mellitus tipo 2 em dez anos. A amostra foi composta por 32 pacientes, sendo 81,25% do sexo feminino e 18,75% do sexo masculino, com idade média de 44 anos e índice de massa corporal médio de 25,23 kg/m2. Dentre os pacientes, 53,13% tinham idade ≥ 45 anos; 59,37% estavam acima do peso; 71,86% possuem valor de circunferência de cintura aumentado; 53,12% não praticam ao menos 30 minutos de atividade física por dia; 50% não consomem diariamente vegetais, frutas ou legumes; 25% relataram história de alteração glicêmica, diabetes gestacional ou macrossomia; 34,37% fazem uso de anti-hipertensivos; 28,13% referiam-se a familiares de 1° grau com Diabetes Mellitus e 31,25% a familiares de 2° grau. Em conclusão, a elevada prevalência dos fatores de risco confirma um importante campo de atuação para o profissional da saúde: a educação alimentar na prevenção de diversas patologias.

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Biografia do Autor

Bernardo Felipe Santana de Macedo, Universidade do Estado do Pará (UEPA)

Acadêmico de Medicina.

Altemar Conceição Vasconcelos da Silva, Universidade do Estado do Pará (UEPA)

Acadêmico de medicina.

Ana Maria Costa Rodrigues, Universidade do Estado do Pará (UEPA)

Acadêmica de medicina.

Thiago Rodrigues Quaresma, Universidade do Estado do Pará (UEPA)

Acadêmico de medicina.

Cláudia Marques Santa Rosa Malcher, Universidade do Estado do Pará (UEPA)

Possui doutorado pelo Programa de Pós-graduação em Oncologia e Ciências Médicas, mestrado profissionalizante em Saúde da Família (em andamento), residência em Medicina de Família e Comunidade e título de especialista em Medicina de Família Comunidade pela SBMFC. 

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Publicado

2021-06-01

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