Acolhimento e atendimento da população LGBTQIA+ na Atenção Primária

Autores/as

  • Jamile Cássia Gonçalves Aniceto Ferreira Instituto Metropolitano de Ensino Superior (IMES)
  • Letícia Godinho da Fonseca Carvalho Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
  • Mateus Araújo Teixeira Instituto Metropolitano de Ensino Superior (IMES) https://orcid.org/0000-0002-4841-4654
  • Natália Simões Teixeira Instituto Metropolitano de Ensino Superior (IMES) https://orcid.org/0000-0003-3994-4634
  • Pedro Paulo Brandão Lima Instituto Metropolitano de Ensino Superior (IMES) https://orcid.org/0000-0002-1194-9567

Palabras clave:

Minorias Sexuais e de Gênero, Atenção Primária à Saúde, Acolhimento, Área de atendimento em Saúde

Resumen

Acolher significa humanizar o atendimento, sendo a primeira e, possivelmente, a principal estratégia para estabelecer uma relação de confiança entre paciente e a equipe de saúde. A saúde pública no Brasil vive um impasse ao ver populações negligenciadas, como a LGBTQIA+, emergirem em busca de seus direitos na mesma proporção em que vê, também, situações de desigualdade e violação de direitos aumentarem de forma institucional. Objetivou-se discutir a necessidade de formação e atualização das equipes de saúde para melhor acolhimento e atendimento dessa população nos serviços de atenção primária. Trata-se de revisão de literatura nas bases de dados Google Acadêmico, Scielo e Ministério da Saúde. Palavras-chave: “saúde LGBT na APS”, “saúde LGBT” e “políticas de saúde LGBT no SUS”. Ao longo das últimas décadas, o olhar que predominava na saúde pública em relação à população LGBTQIA+ era o que visava a atuação em temáticas relativas ao HIV. Mas os indicadores atuais nos mostram que, além da vulnerabilidade ao HIV, esta população está exposta às situações de homofobia e às elevadas taxas de desenvolvimento de depressão, ansiedade, ideação suicida e ao maior risco de abuso de substâncias. Diversas políticas públicas foram criadas no intuito de reduzir as iniquidades, dentre elas a Política Nacional de Saúde Integral LGBT (2011) e o Processo Transexualizador (2008). Entretanto, essas políticas ainda esbarram nos serviços de saúde que têm dificuldades para compreender e incorporá-las no cotidiano da ESF. A heteronormatividade institucional e a presunção da heterossexualidade são apontados como os principais fatores que impedem a assiduidade dos pacientes LGBTQIA+ na Atenção Básica. Conclui-se que a qualificação dos profissionais de saúde acerca das especificidades desta população é indispensável para se fazer cumprir os princípios doutrinários do SUS: universalidade, integralidade e equidade. Sugere-se, para tanto, a introdução do tema aos currículos de graduação e aos cursos de capacitação/atualização.

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Biografía del autor/a

Jamile Cássia Gonçalves Aniceto Ferreira, Instituto Metropolitano de Ensino Superior (IMES)

Graduanda em Medicina.

Letícia Godinho da Fonseca Carvalho, Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)

Graduanda em Medicina.

Mateus Araújo Teixeira, Instituto Metropolitano de Ensino Superior (IMES)

Graduando em Medicina.

Natália Simões Teixeira, Instituto Metropolitano de Ensino Superior (IMES)

Graduanda em Medicina.

Pedro Paulo Brandão Lima, Instituto Metropolitano de Ensino Superior (IMES)

Graduando em Medicina.

Publicado

2021-06-01

Número

Sección

Resumos

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