O Acesso à Atenção Primária à Saúde: fatores facilitadores

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Palavras-chave:

Atenção Primária Saúde

Resumo

Em 1988, com a criação do Sistema Único de Saúde (SUS), pautado pelos princípios doutrinários e organizativos, promoveu-se a ideia de tratar a saúde de forma holística, desenvolvendo políticas públicas, a fim de ampliar a promoção e recuperação à saúde e prevenção de agravos, iniciado pela Atenção Primária à Saúde (APS), a qual deve coordenar as Redes de Atenção à Saúde (RAS), interligando os três níveis de saúde. O trabalho tem como objetivo identificar os fatores facilitadores do acesso à APS. Dessa forma, foi elaborada uma revisão integrativa de literatura, utilizando os descritores “Atenção Primária à Saúde” e “Acesso aos serviços de saúde”, através de um levantamento bibliográfico na bases de dados LILACS, Scielo e sites especializados, com artigos nacionais publicados nos últimos dezesseis anos. Após análise crítica de 14 artigos, identificaram-se quatro fatores importantes para o acesso à APS por todos os cidadãos, sendo eles: o acolhimento; a implantação da Estratégia Saúde da Família (ESF), a efetivação de Redes de Atenção à Saúde (RAS); e o gerenciamento da Unidade Básica de Saúde (UBS). É necessário ressaltar que a porta de entrada do indivíduo ao sistema de saúde deve acontecer através da APS, construindo um vínculo com o usuário e sua família, visando propor melhorias na assistência aos pacientes, objetivando alcançar o atendimento de forma universal, integral e com equidade. Assim, aperfeiçoando a qualidade do atendimento e promovendo um melhor acesso ao sistema de saúde. Com isso, torna-se importante estudar o fluxo e drenagem dos usuários no sistema, a fim de melhorar o acesso, acolhimento e o vínculo com a equipe multidisciplinar da APS, a qual necessita estar sempre em harmonia, mantendo a prática de realizar planejamento de ações em saúde em conjunto com todos os atores sociais – trabalhadores em saúde, gestão e pacientes -, coordenando os fluxos e contrafluxos nas RAS.

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Biografia do Autor

Nicássia Moro Roce, Faculdade Dinâmica Vale do Piranga (FADIP)

Acadêmica de Medicina.

Márcia Farsura de Oliveira, Faculdade Dinâmica Vale do Piranga (FADIP)

Médica (2013) pela Universidade Federal de Juiz de Fora, pós-graduada em Atenção Básica em Saúde da Família pela Universidade Federal de Alfenas (bolsista do PROVAB/2015), e em Medicina do Trabalho pela FUNORTE (2015), mestre em Ensino de Ciências da Saúde e do Ambiente pela Faculdade Dinâmica do Vale do Piranga (FADIP) e doutoranda em Ciências Sociais pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG). Professora e preceptora da Escola de Medicina da Faculdade Dinâmica do Vale do Piranga. 

Lorena Souza e Silva, Faculdade Dinâmica Vale do Piranga (FADIP)

Graduada em Ciências Biológicas nas habilitações Bacharelado (2005) e Licenciatura (2006) pela Universidade Federal de Ouro Preto. Possui Mestrado (2009) e Doutorado (2013) em Ciências Biológicas na Área de Concentração Bioquímica Estrutural e Fisiológica, pela mesma instituição. Atualmente é Coordenadora de Pesquisa, Professora do Curso de Mestrado Profissional em Ensino de Ciências da Saúde e do Ambiente (PROCISA), Professora Titular e Presidente da Comissão de Avaliação Pedagógica (CAPMED) da Escola de Medicina da Faculdade Dinâmica do Vale do Piranga (FADIP). 

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Publicado

2021-06-01

Edição

Seção

Resumos