Análise dos casos de Leishmaniose Visceral entre 2015 e 2019

Autores

  • Lenon Rocha Manzotti Hospital Regional de Mato Grosso do Sul (HRMS)
  • Brena Pereira Batisti Hospital Regional de Mato Grosso do Sul (HRMS)
  • Andresa Fernandes Pérego Hospital Regional de Mato Grosso do Sul (HRMS)
  • Bárbara Reitmann Pagliarini Hospital Regional de Mato Grosso do Sul (HRMS)
  • Camila Cavanha Faria Hospital Regional de Mato Grosso do Sul (HRMS)

Palavras-chave:

Atenção Primária à Saúde

Resumo

A Leishmaniose Visceral (LV) é uma doença crônica, sistêmica, que, quando não tratada, pode evoluir para óbito em mais de 90% dos casos. Tem como agente etiológico os Protozoários do gênero Leishmania. Na área urbana, o reservatório é o cão. No ambiente silvestre, os reservatórios são: raposas e marsupiais. A transmissão ocorre pela picada dos vetores flebotomíneos (do gênero Lutzomyia) infectados pela Leishmania. Em 2006 o Ministério da Saúde (MS) publicou o Programa de Vigilância e Controle da Leishmaniose Visceral (PVCLC), com medidas para diagnóstico e tratamento precoce dos casos, redução da população de flebotomíneos, eliminação de reservatórios e atividades de educação em saúde. Objetivou-se analisar a evolução do número de casos de LV nos anos de 2015-2019 nas macrorregiões brasileiras. Trata-se de estudo transversal, retrospectivo e descritivo, utilizando dados de 2015 a 2019, obtidos a partir do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN). Após análise, observamos uma redução no número de casos diagnosticados no Brasil entre 2015 e 2019, em que no ano de 2015 foram notificados 3.558 casos, já em 2019, 2.827 casos. No Nordeste temos o maior número de notificações (9.975) e a região Sul com menor número de notificações (71) entre 2015-2019. Notamos que na região Sul, apesar de ter o menor número de casos notificados, temos aumento do número de casos notificados entre 2015 (06 casos) e 2019 (16 casos), o mesmo foi observado na região Norte, que em 2015 foram notificados 506 casos, já em 2019, 541 casos. Conclui-se que a LV ainda é um agravo comum em determinadas regiões brasileiras. O PVCLC enfatiza que a educação em saúde deve estar incluída em todos os serviços que desenvolvem ações de controle de LV, sendo imprescindível a capacitação das equipes de saúde e o esclarecimento da população.

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Biografia do Autor

Lenon Rocha Manzotti, Hospital Regional de Mato Grosso do Sul (HRMS)

Graduado em Medicina pela Faculdade de Ciências Biomédicas de Cacoal - FACIMED . Clínica Médica pelo Hospital Regional de Mato Grosso do Sul - HRMS. Residente de Cardiologia pela Beneficiência Portuguesa de São Paulo (atual). Possui graduação em Farmácia pelo Centro Universitário de Maringá - UNICESUMAR.

Brena Pereira Batisti, Hospital Regional de Mato Grosso do Sul (HRMS)

Médica graduada pelas Faculdades Integradas Aparício Carvalo (início 2013 - término 2018). Membro fundadora da Liga Acadêmica de Cirurgia Trauma e Emergência de Rondônia (totalizando mais de 180 horas de atividades práticas e teóricas pela mesma), membro filiado da International Federation of Medical Students Association (IFMSA) BRAZIL - FIMCA. 

Andresa Fernandes Pérego, Hospital Regional de Mato Grosso do Sul (HRMS)

Acadêmica de Medicina.

Bárbara Reitmann Pagliarini, Hospital Regional de Mato Grosso do Sul (HRMS)

Médica pelo Centro Universitário FAG, na cidade de Cascavel-PR nos anos de 2013 á 2018. 

Camila Cavanha Faria, Hospital Regional de Mato Grosso do Sul (HRMS)

Médica residente no Hospital Regional de Mato Grosso do Sul (HRMS).

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Publicado

2021-06-01

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