Acolhimento de pessoas com deficiência auditiva na Atenção Primária à Saúde no município de Criciúma, Santa Catarina

Autores

DOI:

https://doi.org/10.34019/1809-8363.2023.v26.39094

Palavras-chave:

Pessoa com Deficiência Auditiva, Perda Auditiva, Atenção Básica à Saúde, Acolhimento

Resumo

As pessoas com deficiência auditiva (DA) possuem barreiras a serem descontruídas quando o assunto é acesso aos serviços de saúde. Estas se dão devido à dificuldade na comunicação, falta de profissionais qualificados, ausência de intérprete da Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) dentre outros aspectos. O objetivo deste trabalho é analisar o acolhimento dos indivíduos com surdez na Atenção Primária em Saúde (APS). Trata-se de um estudo de métodos mistos com triangulação concomitante por meio de um estudo descritivo e quantitativo. O estudo foi realizado nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) do município de Criciúma – Santa Catarina, participaram os gerentes das unidades de saúde, cirurgiões dentistas, enfermeiros e médicos. Foram entrevistados 43 profissionais de saúde de 44 UBS diferentes do município, dos quais os resultados apontaram frágeis condições de acolhimento e atendimento humanizado das pessoas com DA que procuram as unidades básicas de saúde. A comunicação predominante é de forma verbal e na maioria das vezes, conta com a presença de um familiar durante as consultas para facilitar essa comunicação. Alguns profissionais afirmaram que o DA não possui atendimento humanizado, inclusivo e resolutivo, e que os programas de capacitação deixariam os atendimentos mais humanizados. Em suma, existem inúmeras barreiras no acolhimento dos pacientes com DA na APS, sendo necessária a aprimoração das práticas para que seja desenvolvido um atendimento inclusivo, humanizado, acolhedor e integral.

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Biografia do Autor

Dulcinéia Felicidade Clarinda, Universidade do Extremo Sul Catarinense (UNESC)

Graduada em Psicologia pela Universidade do Extremo Sul Catarinense (UNESC) e em Pedagogia pela Universidade Anhanguera (Uniderp); mestra em Saúde Coletiva pela Universidade do Extremo Sul Catarinense (UNESC). CV: http://lattes.cnpq.br/0027406691342028

Jacks Soratto, Universidade do Extremo Sul Catarinense (UNESC)

Graduado em Enfermagem pela Universidade do Extremo Sul Catarinense (UNESC), mestre em Enfermagem pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e doutor pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Professor da Universidade do Extremo Sul Catarinense (UNESC). CV: http://lattes.cnpq.br/0925740348589354

Lisiane Tuon, Universidade do Extremo Sul Catarinense (UNESC)

Doutora e mestra em Medicina e Ciências da Saúde pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS); Graduada em Fisioterapia pela Universidade Luterana do Brasil (ULBRA). Professora da Universidade do Extremo Sul Catarinense (UNESC). CV: http://lattes.cnpq.br/4081407032093865

Luciane Bisognin Ceretta, Universidade do Extremo Sul Catarinense (UNESC)

Graduada em Enfermagem pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), mestra em Enfermagem pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e doutora em Ciências da Saúde pela Universidade do Extremo Sul Catarinense (UNESC). Professora na Universidade do Extremo Sul Catarinense (UNESC). CV: http://lattes.cnpq.br/6101462087538799

Carla Damasio Martins, Universidade do Extremo Sul Catarinense (UNESC)

Graduada em Nutrição, mestra em Saúde Coletiva e doutoranda em Ciências da Saúde na Universidade do Extremo Sul Catarinense (UNESC). CV: http://lattes.cnpq.br/3047067845043663

Vanessa Iribarrem Avena Miranda, Universidade do Extremo Sul Catarinense (UNESC)

 Graduada em Farmácia pela Universidade Católica de Pelotas (UCPel), mestra, doutora e pós-doutora pela Universidade Federal de Pelotas (UFPel). Professora titular da Universidade do Extremo Sul Catarinense (UNESC). CV: http://lattes.cnpq.br/7311394921493785

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Publicado

2023-12-06

Edição

Seção

Artigos Originais

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