Entre o sofrimento e a saúde: considerações sobre o trabalho do Agente Comunitário de Saúde

Autores

DOI:

https://doi.org/10.34019/1809-8363.2022.v25.30082

Palavras-chave:

Saúde pública, Sistema Único de Saúde, Atenção Primária a Saúde, Saúde do trabalhador

Resumo

No Sistema Único de Saúde (SUS) os Agentes Comunitários de Saúde (ACS) estão em constante contato com o território em que atuam, pela sua função e papel de morador, resultando em consequências ambíguas no estabelecimento de suas ações. Assim, o presente estudo busca compreender o papel dos Agentes Comunitários de Saúde, sua relação com o território, unidade e profissionais, e os processos de saúde e adoecimento no desempenho da função. Trata-se de um estudo qualitativo no formato de pesquisa participante, por meio de entrevista semiestruturada com 6 ACS, que também foram acompanhados em suas atividades diárias. A análise de conteúdo dos dados obtidos por diário de campo e entrevista possibilitou a identificação de 3 categorias: Papel dos ACS; Relação com a Equipe, e Saúde e Sofrimento do ACS. O sofrimento dos ACS decorre da vigilância sobre seu trabalho, dificuldades no relacionamento interpessoal com a equipe, adversidades no território e sobrecarga de trabalho. Identifica-se que são profissionais muitas vezes subestimados e incompreendidos.

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Biografia do Autor

Rafael Zaneripe de Souza Nunes, Universidade do Extremo Sul Catarinense (UNESC)

Mestrando do Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva da Universidade do Extremo Sul Catarinense (UNESC). Especialista em Saúde Coletiva pela Universidade do Extremo Sul Catarinense (UNESC). Graduado em Psicologia pela Universidade do Extremo Sul Catarinense (UNESC). CV: http://lattes.cnpq.br/6366280525609321

Marieli Mezari Vitali, Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)

Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Psicologia pela Uiversidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Graduada em Psicologia pela Universidade do Extremo Sul Catarinense (UNESC). CV: http://lattes.cnpq.br/3247955829190374

Caroline Zaneripe de Souza, Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)

Especialista em Neuropsicologia pelo Centro Universitário Amparense. Graduada em Psicologia pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). CV: http://lattes.cnpq.br/2511196963080588

Graziela Amboni, Universidade do Extremo Sul Catarinense (UNESC)

Professora vinculada ao departamento de Psicologia e ao Programa de Residência Multiprofissional da Universidade do Extremo Sul Catarinense (UNESC). Mestre em Saúde Coletiva pela Universidade do Extremo Sul Catarinense (UNESC). CV: http://lattes.cnpq.br/2060050510121029

Lisiane Tuon, Universidade do Extremo Sul Catarinense (UNESC)

Coordenadora e Tutora da Residência Multiprofissional da Universidade do Extremo Sul Catarinense (UNESC). Professora do Programa de Pós-graduação em Saúde Coletiva Universidade do Extremo Sul Catarinense (UNESC). Doutora em Medicina e Ciências da Saúde pela UPontificia Univercidade Catolica do Rio Grande do Sul (PUCRS). CV: http://lattes.cnpq.br/4081407032093865

Karin Martins Gomes, Universidade do Extremo Sul Catarinense (UNESC)

Professora vinculada ao departamento de Psicologia e ao Programa de Residência Multi´profissional da Universidade do Extremo Sul Catarinense (UNESC). Doutora em Ciências da Saúde pela Universidade do Extremo Sul Catarinense (UNESC). CV: http://lattes.cnpq.br/7182455186597332

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Publicado

2022-07-25

Edição

Seção

Artigos Originais

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