Dificuldade relatada na inserção do dispositivo intrauterino na Atenção Primária a Saúde

Autores

DOI:

https://doi.org/10.34019/1809-8363.2022.v25.35750

Palavras-chave:

Dispositivo Intrauterino, Atenção Primária à Saúde, Educação, Competência clínica

Resumo

O Dispositivo Intrauterino (DIU) é um método contraceptivo que encontra vários entraves para a ampliação da sua oferta na Atenção Primária à Saúde (APS). Uma das principais barreiras à sua inserção é a falta de treinamento dos profissionais. Por isso, o presente estudo tem como objetivo descrever as dificuldades encontradas nos procedimentos de inserção do DIU na Atenção Primária e os fatores associados a essa dificuldade. Foi feita a tentativa de realizar a inserção do DIU nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) em 152 mulheres em idade reprodutiva. Os dados foram coletados através de um questionário estruturado em amostragem não-probabilística por conveniência. A idade média das mulheres foi de 27 anos e 26,3% (40) dos procedimentos foram considerados com algum grau de dificuldade. O escore médio de dor foi maior nos procedimentos que apresentaram dificuldade, sendo de 4,59 e de 5,7 nas inserções sem e com dificuldade, respectivamente (p<0.0001). A média de tempo de formado entre os médicos que tiveram dificuldade foi de 33,5 meses e entre aqueles que não tiveram dificuldade foi de 64 meses (p< 0,0001). Entre as dificuldades, a mais referida foi o momento de realizar a histerometria. Outras dificuldades também foram encontradas: identificar e pinçar o colo uterino e identificar posição uterina.

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Biografia do Autor

Danyella da Silva Barreto, Universidade Federal da Paraíba (UFPB)

Mestra em psicologia clinica pela UNISINOS/RS, especialista em Medicina de Familia e Comunidade peLo Grupo Hospitalar Conceição/RS, especialista em Acupuntura pelo Instituto IGRAA/PB, especialista em Terapia de Família e Casais pelo Instituto da Família/RS. Professora adjunta do curso de medicina no Centro de Ciências Médicas da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) e docente do Centro Universitário de João Pessoa/PB (UNIPE). CV: http://lattes.cnpq.br/8497042418293757 

Juliana Paulo da Cruz, Universidade Federal da Paraíba (UFPB)

Graduada em Medicina e especialista em Medicina de Família e Comunidade pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB).  CV: http://lattes.cnpq.br/3127745868317095

Alexandre José de Melo Neto, Universidade Federal da Paraíba (UFPB)

Mestre em Saúde da Família pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB) e especialista em Medicina de Família e Comunidade pelo Grupo Hospitalar Conceição. Professor da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) e do Centro Universitário de João Pessoa (Unipê). CV: http://lattes.cnpq.br/5731710963599562

Gilka Paiva Oliveira Costa, Universidade Federal da Paraíba (UFPB)

Doutora em Ciências da Saúde pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), mestra em Psicologia e especialista em Ginecologia e Obstetrícia pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB). Professora adjunta na Universidade Federal da Paraíba (UFPB). CV: http://lattes.cnpq.br/1901567546099303

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Publicado

2022-07-25

Edição

Seção

Artigos Originais

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