Garantindo o acesso ao dispositivo intrauterino na atenção primária através das redes sociais durante a pandemia do novo coronavírus
DOI:
https://doi.org/10.34019/1809-8363.2022.v25.35982Palavras-chave:
Dispositivo Intra uterino, COVID-19, Serviços em Telemedicina, Redes SociaisResumo
Diante do quadro pandêmico em decorrência da COVID-19, as unidades de saúde tiveram que readequar os seus fluxos para garantir o atendimento dos pacientes com síndrome gripal sem negligenciar ações prioritárias como o planejamento reprodutivo. Diante disso, esse trabalho tem como objetivo relatar a experiência na ampliação do acesso das mulheres ao dispositivo intrauterino através das redes sociais e da Telemedicina no município de João Pessoa, Paraíba. A divulgação do novo fluxograma foi realizada através do Instagram. Nesta plataforma, a mulher tinha acesso a um formulário do Google Forms, pelo qual poderia demonstrar interesse em inserir o DIU. Em seguida, era realizado contato telefônico via WhatsApp para marcar uma consulta remota, na qual era feita a avaliação inicial da mulher interessada frente aos critérios de elegibilidade do DIU. Após avaliar esses critérios, a mulher também era orientada sobre os efeitos adversos e as possíveis complicações. Concluída essa etapa, agendava-se o procedimento de inserção na unidade de saúde. Portanto, as redes sociais podem ser aliadas no acesso a informações compartilhadas por profissionais de saúde, além de facilitar o acesso a alguns serviços oferecidos, como a pré-consulta, antes da avaliação e inserção do dispositivo intrauterino.