Perfil epidemiológico da COVID-19 no estado do Ceará
Palavras-chave:
Atenção Primária à SaúdeResumo
Em dezembro de 2019, um novo vírus entrou em circulação na cidade de Wuhan, na China. Seria então o chamado Novo Coronavírus. A transmissão tomou proporções mundiais, caracterizando uma pandemia. A infecção pelo Novo Coronavírus apresenta amplo espectro clínico, desde quadros assintomáticos até graves, que evoluíram para óbitos. No Brasil, foram registrados quase 5.000.000 de casos até o início de outubro, sendo responsáveis por mais de 140.000 mortes. Destes números, 234.551 casos e 8.867 óbitos ocorreram no Ceará, até setembro. O objetivo desta revisão de literatura é dissertar a respeito da epidemiologia do Novo Coronavírus no estado do Ceará. A metodologia utilizada foi a revisão de literatura de artigos da base de dados Scielo e do Boletim Epidemiológico do Estado do Ceará, de 24 de setembro de 2020. Foi usada a palavra-chave: coronavírus. Em geral, pacientes com coronavírus apresentam febre ou sensação febril, mais um destes sintomas: odinofagia, cefaleia, tosse e coriza. Outros sintomas possíveis são anosmia, ageusia, dispneia, distúrbios gastrointestinais, astenia e hiporexia. Dados epidemiológicos do Ceará revelam que casos de síndrome respiratória aguda grave ocorreram mais nos homens acima de 40 anos, especialmente na faixa etária de 60 a 79 anos. Diabetes e doenças cardiovasculares mostraram maior relação com hospitalização em pacientes com comorbidades. A curva epidemiológica no Estado teve três picos. Em junho, após o último pico, ocorreu uma estabilização, sugerindo a manutenção de cadeias de transmissão. A partir de julho, no entanto, vêm apresentando decréscimo no número de casos. Diante disso, pode-se observar que o coronavírus teve graves repercussões sobre a população. Ainda que os números de casos venham em queda, a pandemia ainda não teve fim. Pode-se confirmar isto pela presença de 1.248 casos e 67 óbitos no Estado na 3ª semana de setembro.