O Uso de Práticas Integrativas e Complementares no tratamento do distúrbio ansioso

Autores

  • Gabriela de Vasconcelos Barros Faculdade de Enfermagem e Medicina Nova Esperança (FAMENE)
  • Ana Cristina Oliveira de Souto Centro Universitário de João Pessoa - UNIPÊ
  • Daniel Breno Santana Almeida Centro Universitário de João Pessoa - UNIPÊ
  • Henrique Oliveira de Souto Centro Universitário de João Pessoa - UNIPÊ
  • Ramon Fernandes de Abrantes Barbosa Centro Universitário de João Pessoa - UNIPÊ https://orcid.org/0000-0003-2421-3054

Palavras-chave:

Atenção Primária à Saúde, Práticas Integrativas e Complementares, Farmacoterapia, Ansiedade

Resumo

O distúrbio ansioso é um dos transtornos psicológicos mais comuns e representa 37% das doenças mentais que mais procuram atendimento na Atenção Primária. O tratamento correto é essencial, dado as consequências na saúde e o alto risco de suicídio. A farmacoterapia é o tratamento mais utilizado, entretanto outros recursos podem fazer parte do plano terapêutico, como as práticas integrativas e terapias comunitárias, visto que abordam o indivíduo em sua dimensão global. Objetivou-se apresentar a relevância das práticas integrativas para o plano terapêutico de pacientes com ansiedade e mostrar a importância do bem estar físico, mental e social para a saúde do indivíduo. A pesquisa foi realizada através de fontes de dados, como artigos científicos eletrônicos nas plataformas BVSMS, PubMed e SciELO. O tratamento farmacológico de ansiedade é amplamente utilizado, principalmente com Inibidores Seletivos de Recaptação de Serotonina (ISRS) e os benzodiazepínicos para resolução de crises agudas. No entanto, tais medicamentos podem oferecer efeitos adversos e até mesmo dependência, o que mostra a importância da busca por outras terapias no auxílio do tratamento. Estudos têm trazido evidências de que a terapia homeopática, acupuntura e auriculoterapia podem ser úteis para esses pacientes. A terapia comunitária surge também como uma importante aliada, visto que oferece um momento para troca de experiências e contribui para o enfrentamento dos problemas vivenciados. O uso dessas terapias associado ao tratamento convencional tem crescido na Europa e América do Norte, o que mostra uma tendência cada vez maior aos cuidados integrativos em saúde mental. Em conclusão, percebe-se que, devido aos efeitos colaterais dos medicamentos usados no tratamento convencional de ansiedade, as terapias integrativas e complementares podem ser grandes aliadas, a fim de reduzir o uso excessivo dessas drogas. Apesar do crescimento observado em tais práticas, há necessidade de mais estudos e investimentos na área.

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Biografia do Autor

Gabriela de Vasconcelos Barros, Faculdade de Enfermagem e Medicina Nova Esperança (FAMENE)

Discente de Medicina (FAMENE)

Ana Cristina Oliveira de Souto, Centro Universitário de João Pessoa - UNIPÊ

Discente de   Medicina (UNIPÊ)

Daniel Breno Santana Almeida, Centro Universitário de João Pessoa - UNIPÊ

Discente de   Medicina (UNIPÊ)

Henrique Oliveira de Souto, Centro Universitário de João Pessoa - UNIPÊ

Discente de   Medicina (UNIPÊ)

Ramon Fernandes de Abrantes Barbosa, Centro Universitário de João Pessoa - UNIPÊ

Médico   de   Família   e   Comunidade (UNIPÊ)

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Publicado

2021-06-01

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