Fatores que interferem na história da doença de pessoas com diagnóstico de hipertensão arterial: uma abordagem a partir do genograma e ecomapa

Autores

DOI:

https://doi.org/10.34019/1809-8363.2021.v24.32569

Palavras-chave:

Atenção Primária à Saúde, Doença Crônica, Relações Familiares

Resumo

Na perspectiva do conceito ampliado da saúde, a família e comunidade parecem contribuir nos processos de saúde-doença dos indivíduos e no seu tratamento, sendo sua compreensão importante para a gestão do cuidado. Assim, objetivou-se compreender, por meio de genograma e ecomapa, fatores que interferem na história da doença de pessoas com diagnóstico de hipertensão arterial, acompanhadas na Atenção Primária à Saúde. O estudo teve a participação de 10 indivíduos, adscritos de uma Unidade Básica de Saúde do município de Recife, classificados e separados em dois grupos, compensado ou descompensado para a condição crônica pesquisada. A coleta de dados fez-se por meio do emprego da História de Vida Focal, analisados de acordo com o Modelo Calgary de Avaliação na Família, e posteriormente as informações foram transportadas para genogramas e ecomapas. No grupo de pacientes compensados para hipertensão arterial sugere-se que as coesões sociais, familiares e comunitárias, demonstradas graficamente pelo ecomapa e genograma, influenciam de forma positiva na história da doença e na sua terapêutica. Ao contrário, no grupo de pacientes descompensados, onde há pouca frequência de equipamentos sociais e relacionamentos em conflitos ou cortados, esses aspectos contribuem de alguma forma para um pior controle da condição crônica.

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Biografia do Autor

Romário Correia dos Santos, Instituto Aggeu Magalhães - Fundação Oswaldo Cruz

Graduado em Odontologia pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), residente em Saúde Coletiva na Fiocruz-Pernambuco, onde também é colaborador do grupo de pesquisa Redes Integradas em Saúde: Acesso, Gestão do Trabalho e da Educação (RIS - AcesSUS) e do Laboratório Saúde, Ambiente e Trabalho -LASAT. Especializando em Saúde da Família pela Faveni.

Pâmella Stéphanie Acioli Carneiro, Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira (IMIP)

Médica formada pela Faculdade Pernambucana de Saúde, residente do Programa de Residência Médica em Medicina de Família e Comunidade do IMIP.

Marina Mota Bastos, Faculdade Pernambucana de Saúde (FPS)

Graduada em medicina pela Faculdade Pernambucana de Saúde (FPS).

Renata Ferreira Tiné, Secretaria de Saúde da Prefeitura do Recife

Graduada em Enfermagem pela Universidade de Pernambuco (2006). Mestra em Saúde Pública pela FIOCRUZ / IAM. Pós-graduada em Saúde Pública (FIOCRUZ/CPqAm/NESC) e Enfermagem do Trabalho (UP/FG). Vice-coordenadora do PRMSF da Secretaria de Saúde da Prefeitura do Recife.

Thaís Carine Lisboa da Silva, Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)

Graduação em Odontologia pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Residência Multiprofissional em Saúde da Família pelo Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira - IMIP. Mestrado em Hebiatria pela Faculdade de Odontologia de FOP/UPE. Doutorado em Odontologia com área de concentração em Clínica Integrada pela UFPE.

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Publicado

2021-10-18

Edição

Seção

Artigos Originais

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