PERFIL EPIDEMIOLOGICO DA COMUNIDADE PERTENCENTE À ÁREA DE RISCO NA CIDADE DE FORTALEZA-CE

Autores

  • Carlos Robson de Medeiros UFC
  • Rafaella Sampaio UECE
  • Márcia Oliveira Coelho UECE
  • Samuel Bastos Salvador Prefeitura Municipal de Fortaleza
  • Maria Salete Bessa Jorge UECE
  • Francisco José Maia Pinto UECE

Palavras-chave:

Programa Saúde da Família, Área de Risco, Perfil de Saúde, Perfil Epidemiológico, Comunidade, Unidade Básica de Saúde.

Resumo

A pesquisa tem como objetivo geral a análise do perfil epidemiológico dos usuários cadastrados na microárea de risco tipo 1, na cidade de Fortaleza-Ceará. Trata-se de um estudo do tipo transversal e analítico, com abordagem quantitativa, realizado no Centro de Saúde da Família da Secretaria Executiva Regional IV da Prefeitura Municipal de Fortaleza-CE., no período de agosto de 2006 a agosto de 2007. Aplicou-se um formulário semiestruturado como instrumento de pesquisa, a fim de coletar as informações. Utilizou-se o programa EXCELL e o programa Preditictive Analitics Software for Windows (PASW), versão 17.0, para o tratamento dos dados. Utilizou-se a técnica de análise descritiva na base de exploração dos dados, além do teste do qui-quadrado, para verificar a existência de associação entre as variáveis envolvidas no estudo, ao nível de significância de 5%. Os resultados apontaram uma comunidade ganhando de um a dois salários mínimos (230 - 55,8%); apenas 50 (10,6%), com ocupação formal; condições sanitárias e habitacionais precárias (159 - 38,6%); elevada quantidade de crianças fora da creche/escola (113 - 35,9%); e prevalência de doenças crônico-degenerativas entre os idosos (45 - 49,5%). Não foi identificada significância estatística, com uma confiabilidade de 95% entre as categorias apresentadas: não adulto e adulto e os tipos de ocupações (p≤0,001); faixa etária escolar das crianças e sexo (p=0,060). Porém observou-se a existência de  associação altamente significativa (p≤0,001) entre as categorias da faixa etária escolar e a frequência à escola. A faixa etária dos idosos não se apresentou significativa quando relacionada com sexo (p=0,932), ocupação (p=0,200) e tipo de doença (p=0,281). Conclui-se que o retrato epidemiológico oriundo do estudo aponta suscetibilidade multifatorial elevada da comunidade a patologias e agravos à saúde com flagrante dependência de políticas públicas intersetoriais, para modificação do quadro negativo atual.

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Biografia do Autor

Carlos Robson de Medeiros, UFC

Mestre em Estatística e Matemática Aplicada. Docente do Departamento de Estatística e Matemática Aplicada da Universidade Federal do Ceará.

Rafaella Sampaio, UECE

Nutricionista graduada pela Universidade Estadual do Ceará (UECE). Discente do Mestrado Acadêmico em Saúde Pública (UECE).

Márcia Oliveira Coelho, UECE

Enfermeira. Mestre em Saúde Pública pela Universidade Estadual do Ceará. Servidora da Prefeitura Municipal de Fortaleza.

Samuel Bastos Salvador, Prefeitura Municipal de Fortaleza

Médico. Especialista em Saúde da Família ESPCE. Servidor da Prefeitura Municipal de Fortaleza.

Maria Salete Bessa Jorge, UECE

Enfermeira. Dra. em Enfermagem. EERP/EE/USP. Pesquisadora do CNPq. Coordenadora do Curso de Mestrado em Saúde Pública da UECE e Doutorado em Saúde Coletiva – UECE-UFC..

Francisco José Maia Pinto, UECE

Doutor em Saúde Coletiva pelo Instituto de Medicina Social da Universidade do Estado do Rio de Janeiro – UERJ. Pesquisador do CNPq. Docente do Centro de Ciências da Saúde: Curso de Medicina, Mestrado Acadêmico em Saúde Pública e Mestrado Profissional em Saúde da Criança e do Adolescente (UECE).

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Publicado

2012-04-02

Edição

Seção

Artigos Originais

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