Perfil epidemiológico das mães e crianças constantes nas declarações de nascidos vivos e nas declarações de óbito
DOI:
https://doi.org/10.34019/1809-8363.2020.v23.16055Palavras-chave:
Perfil epidemiológico, Declaração de Nascido Vivo, Declaração de ÓbitoResumo
Objetivo: Analisar o perfil epidemiológico das mães e das crianças constantes nas declarações de nascidos vivos e nas declarações de óbito. Métodos: Trata-se de um estudo do tipo caso-controle. A amostra foi constituída por 147 casos e 441 controles. Os dados foram coletados do Sistema de Informação de Nascidos Vivos (SINASC) e do Sistema de Informação de Mortalidade (SIM) da Secretaria Municipal de Saúde de Fortaleza-CE. As variáveis analisadas foram: idade, escolaridade, estado civil materna, tipo de gestação, número de consultas de pré-natal, idade gestacional, tipo de parto, sexo da criança, índice de Apgar no 1º e no 5° minuto e peso ao nascer. Na análise descritiva, utilizaram-se valores absolutos e relativos, média e desvio padrão. Na análise inferencial utilizou-se o teste do Qui-quadrado, ao nível de significância de 5%. Resultados: Das variáveis estudadas aquelas que apresentaram associação significativa com o desfecho foram: escolaridade (p <0,001), tipo de gestação (p <0,001), número de consultas de pré-natal (p=0,025), idade gestacional (<0,001), tipo de parto (<0,001) e peso ao nascer (p <0,001). Conclusão: Concluiu-se que diferente do perfil epidemiológico dos controles, os casos são caraterizados por serem de mães jovens, vivendo sem companheiro, pouco grau de instrução, com gravidez gemelar, idade gestacional menor que 36 semanas, parto vaginal e baixo peso ao nascer do recém-nascido.