Influência da Temperatura e Umidade Relativa sobre Pequenos Mamíferos em Fitofisionomias de Elevada Altitude no Sudeste Brasileiro

Autores

  • Felipe Santana Machado Departamento de Ciências Florestais, Universidade Federal de Lavras, Campus Universitário, CP3037, Lavras, MG; Governo do Estado de Minas Gerais, Escola Estadual Professora Ana Letro Staacks, Av. Sen. Milton Campos, nº1, Quitandinha, Timóteo, MG https://orcid.org/0000-0003-4402-6520
  • Aloysio Souza de Moura Departamento de Ciências Florestais, Universidade Federal de Lavras, Campus Universitário, CP3037, Lavras, MG https://orcid.org/0000-0002-9081-9460
  • Ravi Fernandes Mariano Departamento de Ciências Florestais, Universidade Federal de Lavras, Campus Universitário, CP3037, Lavras, MG
  • Marco Aurélio Leite Fontes Departamento de Ciências Florestais, Universidade Federal de Lavras, Campus Universitário, CP3037, Lavras, MG https://orcid.org/0000-0001-8467-4667

DOI:

https://doi.org/10.34019/2596-3325.2019.v20.24789

Palavras-chave:

Chapada das Perdizes, Marsupiais, Roedores, Variáveis abióticas

Resumo

A temperatura e umidade relativa (UR) são dois parâmetros abióticos que influenciam na ocorrência de diferentes espécies, corroborando com trabalhos de flutuações sazonais populacionais, e alterações na composição de comunidades. Porém, existem poucos estudos que correlacionam esses fatores com riqueza e abundância de pequenos mamíferos terrestres em fitofisionomias de elevada altitude. Portanto, este trabalho teve o objetivo de analisar a influência da UR e temperatura do ar sobre a riqueza e abundância dos pequenos mamíferos terrestres em três diferentes fitofisionomias: campo natural montano, florestas semideciduais e florestas nebulares, na Chapada das Perdizes, sudeste brasileiro. Foram utilizadas armadilhas de chapa (Sherman), arame (Tomahawk) e queda (Pitfall) em conjunto com termo higrômetros em fitofisionomias de elevada altitude na Chapada das Perdizes, sudeste brasileiro. A temperatura e umidade relativa não diferiram entre os ambientes florestais montanos e não influenciam a riqueza e abundância de pequenos mamíferos, resultado da proteção e estabilidade proporcionada pela floresta. Porém, existe influência desses parâmetros para os campos naturais montanos, onde houve redução da riqueza e abundância de espécies em função do aumento da temperatura do ar.

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Publicado

2019-08-26