Desenvolvimento Físico e Neurocomportamental de Prole de Ratas Wistar após Tratamento com Ipriflavona durante a Lactação Plena

Autores

  • Tatianne Rosa dos Santos Departamento de Biologia, Universidade Federal de Juiz de Fora, Juiz de Fora, MG.
  • Graziela Tonioni de Queiroz Centro de Biologia da Reprodução, Universidade Federal de Juiz de Fora, Juiz de Fora, MG.
  • Tânia Toledo de Oliveira Departamento de Bioquímica e Biologia Molecular, Universidade Federal de Viçosa, Viçosa, MG.
  • Martha de Oliveira Guerra Centro de Biologia da Reprodução, Universidade Federal de Juiz de Fora, Juiz de Fora, MG.
  • Vera Maria Peters Centro de Biologia da Reprodução, Universidade Federal de Juiz de Fora, Juiz de Fora, MG.
  • Amaury Teixeira Leite Andrade Centro de Biologia da Reprodução, Universidade Federal de Juiz de Fora, Juiz de Fora, MG.

DOI:

https://doi.org/10.34019/2596-3325.2017.v18.24666

Resumo

A Ipriflavona (7-isopropoxi-3-fenil-4H-benzopiran-4-ona), um derivado sintético da isoflavona daidzeína, com ação estrogênica comprovada tem sido utilizado por mulheres com objetivo de aumentar a densidade óssea e prevenir a perda óssea. Estudos de toxicologia reprodutiva no período pré-implantacional apontam indícios de toxicidade, interferindo na implantação do blastocisto. Também foi demonstrado que a ipriflavona interfere na via de sinalização Hedgehog, importante no período de desenvolvimento embrionário. Estudos demonstram que as isoflavonas são transferidas para o leite materno o que poderia ocasionar danos a prole. Porém não foram encontrados estudos de toxicologia no período de lactação e desenvolvimento das crias utilizando-se da ipriflavona, sendo este o objetivo desse trabalho. Para o estudo foram utilizadas 48 ratas Wistar. Os animais foram distribuídos aleatoriamente em quatro grupos experimentais (n = 12): controle experimental e tratados I, II e III. O grupo controle experimental recebeu via intragástrica, duas vezes ao dia, do 2º ao 16º dia de lactação, 1 ml de água destilada e os grupos tratados receberam; pelo mesmo procedimento, 1 ml de suspensão aquosa de ipriflavona nas doses de 300, 1500 e 3000mg/kg/dose, respectivamente.  As variáveis maternas analisadas foram: presença de sinais clínicos de toxicidade; ganho de peso corporal e consumo de ração. Foram observados comportamentos maternais como: postura de amamentação, organização e manutenção do ninho, ato de recuperar, recolher filhotes e lambê-los. Os filhotes foram analisados quanto ao desenvolvimento físico e reflexológico. Como variáveis de desenvolvimento físico foram analisados: peso corporal, abertura dos olhos, desdobramento das orelhas, aparecimento de lanugo e pêlos, erupção dos incisivos superiores e inferiores, a abertura vaginal ou descida dos testículos. Para observação do desenvolvimento reflexológico foram feitos os seguintes testes: preensão palmar, resposta postural, esquiva ao abismo, orientação e geotaxia negativa.  No modelo experimental estudado a ipriflavona não demonstrou indícios de toxicidade materna, nem alterações no desenvolvimento físico e reflexológico da prole.

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Publicado

2017-07-10