Violência e Necropolítica em Bacurau

processos de descolonização e ecos da contracultura

Autores

DOI:

https://doi.org/10.34019/2236-8191.2021.v8.35360

Resumo

O artigo busca compreender como as categorias de necropolítica e descolonização, a partir principalmente de Achille Mbembe (2019) e Frantz Fanon (1961), aparecem em Bacurau (2019), filme de Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles. Para isso, discutimos como a violência é fator fundante das subjetividades dos indivíduos no filme ao mesmo tempo que oferece uma possibilidade de emancipação. Além disso, tentamos elucidar como a apropriação de determinados signos de gêneros estabelecidos em Hollywood são mobilizados como uma ferramenta de subversão de uma ideia de cinema hegemônico, junto a presença de personagens que fogem de um “ideal” de narrativa nacional, a partir da mobilização das discussões de Lúcia Monteiro (2016) e Ivana Bentes (2007). Por fim, debatemos como o filme recupera determinados aspectos da contracultura brasileira como possibilidade de escape à uma ordem hegemônica.

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Biografia do Autor

Thiago Gomes, Universidade Federal de Ouro Preto

Thiago Henrique Fernandes Leão Gomes – Mestre pelo Programa de Pós-Graduação em Comunicação da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP). Graduado em Jornalismo pela Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP).

Cláudio Rodrigues Coração, Universidade Federal de Ouro Preto

Professor do Programa de Pós-Graduação em Comunicação e do curso de Jornalismo da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP). Doutor em Comunicação: meios e processos audiovisuais pela ECA/USP. Coordenador do Grupo de Pesquisa ‘Quintais: cultura da mídia, arte e política’ (CNPq-UFOP).

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Publicado

2022-03-21