O Pen Drive de Lucy
questões de gênero, ficção científica e utopismo no filme de Luc Besson
DOI:
https://doi.org/10.34019/2236-8191.2022.v9.38460Resumen
O presente artigo tem como objetivo tecer reflexões acerca do filme Lucy (2014), de Luc Besson, observando aspectos relacionados ao cinema, aos utopismos da cultura e à ficção científica, com especial atenção às questões de gênero. Através de uma perspectiva de análise situada no entrecruzamento entre os estudos críticos da utopia (Claeys 2013; Coelho 2006; Seed 2011; Suvin 2010), os estudos de cinema (Aumont e Marie 2003; Bernardet 2006; Martin 2013; Tasker 2004) e a crítica feminista da cultura (Cavalcanti 2003, 2011; Cixous 2017; Mulvey 2017), empreendemos uma leitura crítica que, embora dedicada à obra fílmica, procura também observar fatores extradiegéticos, ligados à indústria cinematográfica, de modo a analisar as fragilidades, as potencialidades e as ambivalências do filme de Besson no que se refere ao protagonismo feminino no cinema. Além disso, analisamos a maneira como Lucy incorpora e reelabora temas caros à ficção científica e a distopia feminista dentro de um contexto de filmes de ação.
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