Cruzar Fronteiras da Alteridade, Abrir Cortinas
Trinh T. Minh-ha, o terceiro cinema e o cinema de fronteira
Resumen
Atravessar a fronteira, física ou imaginária, para Trinh T. Minh-ha, é um ato estético e político. A travessia de fronteiras suscita deslocamentos semânticos, culturais e políticos. Este ato implica em abrir cortinas, trazendo para o campo do visível sujeitos até então apagados das telas, confabulando estratégias discursivas para desterritorializar os cânones dos discursos dos mestres pelo crivo da crítica pós-colonial. Assim ela produz textos, sons e imagens de fronteira, tanto em sua teoria, como em seu cinema, com o foco na figura da mulher forasteira. Aqui busco tatear os fios de continuidade e descontinuidade que se desdobram do terceiro cinema, um cinema político que tem como mote a insurgência contra o regime (neo)colonial, provocando abalos sísmicos no modo de se pensar e fazer o cinema político no dito terceiro mundo, abrindo caminho para os cinemas exílico, diaspórico e nômade. Procuro responder como a filosofia e a teoria fílmica abordam a representação dos invisíveis, mas inevitáveis sujeitos que estes cinemas tratam como centrais: o povo.
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