Brasília: configurações distópicas no passado, na ficção e no presente

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.34019/2236-8191.2020.v5.32647

Resumen

O presente artigo busca analisar a cidade de Brasília e sua relação com os arredores, principalmente com a região administrativa de Ceilândia, a fim de tensionar conceitos de ficção científica, entendida como gênero que extrapola não além, mas a partir da realidade, e no qual é possível encontrar utopias e distopias. Assim, Brasília é analisada em três eixos: no passado, durante a construção como símbolo utópico do Brasil; como mundo hipotético no filme Branco Sai, Preto Fica (2014), de Adirley Queirós e no presente, durante a pandemia de COVID-19. A construção utópica de Brasília dá espaço a uma cidade com características de distopia, evidenciadas pelas ações do governo durante a construção. Esta é a Brasília que foi adaptada para o cinema como distopia segregacionista. E, por fim, a pandemia torna explícita a violência e separação na capital do Brasil.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Publicado

2021-04-15