Mulher-Maravilha

prazer visual contra-hegemônico e uma subjetividade feminista ambivalente

Autores

DOI:

https://doi.org/10.34019/2236-8191.2022.v9.38467

Resumo

O presente artigo tem por objetivo discutir de que forma a construção do prazer visual no filme Mulher-Maravilha (Patty Jenkins, EUA, 2017), embora produza uma posição de sujeito-do-olhar que pode ser considerada contra-hegemônica em relação às representações de gênero no cinema hollywoodiano dominante, acaba por articular uma subjetividade feminista ambivalente ao associá-la a uma feminilidade hegemônica que contribui para perpetuar discursos de universalidade da branquitude e da heterossexualidade. Parte-se da compreensão de que, por ter sido lançado em um contexto de renovação da popularidade dos feminismos e de sua crescente presença na cultura midiática, o filme se constitui como espaço privilegiado para se observar as intensas negociações entre as convenções cinematográficas de representação de gênero e os discursos feministas contemporâneos que contestam tal construção.

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Biografia do Autor

Natalia Engler Prudencio, ECA-USP

Natalia Engler Prudencio é mestre em Meios e Processos Audiovisuais pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA-USP), e jornalista com mais de dez anos de experiência na cobertura de cultura, com passagens por veículos como Folha de S.Paulo e UOL. E-mail: natalia.engler.jor@gmail.com.

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Publicado

2022-12-16