Encenação e afeto na composição do horror em Hereditário e Midsommar

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DOI:

https://doi.org/10.34019/2236-8191.2021.v1.35722

Resumo

O artigo analisa alguns aspectos formais dos filmes Hereditário (2018) e Midsommar (2019), ambos do diretor Ari Aster, a fim de compreender como elementos da mise-en-scène são fundamentais na composição da atmosfera de horror. Os longas geraram múltiplas reações desde o lançamento, conquistaram prêmios e receberam avaliações peculiares de críticos, público e imprensa. Partimos do pressuposto de que não há uma nova forma de fazer horror nas produções do cineasta norte-americano, mas sim um jogo entre a retomada de narrativas consolidadas no gênero, uma encenação que remete às tradições canônicas, o que, segundo Peter Hutchings (2004), ficou conhecido como horror moderno. Os filmes empreendem ainda um apelo aos afetos, uma tendência de reação corporal que se transformou no gênero após os anos 2000 (REYES, 2016).

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Publicado

2022-03-06