Caos, escatologia e morte: sintomas de um imaginário do pandêmico no cinema
DOI:
https://doi.org/10.34019/2236-8191.2020.v5.32892Resumo
O novo coronavírus elimina vidas, muda hábitos e abala estruturas sociais, políticas e econômicas, tornando mais nítida a presença da morte e a sensação de descontrole sobre acontecimentos que nos tocam. Com ele, percebemos melhor nossa fragilidade e predestinação ao fim. Porém, com imaginação simbólica elaboramos nossos medos frente ao tempo, à doença, às instabilidades e à morte produzindo conteúdos imaginários que atenuam nossa ansiedade. Esses elementos inspiram o pensar e o agir, a cultura, a arte e a mídia. Neste artigo, observamos 10 filmes para apontar os sintomas de um imaginário do pandêmico que contamina longas-metragens sobre surtos e epidemias. Para isso, recorremos à perspectiva dos Estudos do Imaginário, alinhando-nos especialmente a Carl Gustav Jung, Gilbert Durand e Mircea Eliade.
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