Breves reflexões sobre a impossibilidade do contato com o desconhecido
DOI:
https://doi.org/10.34019/2236-8191.2020.v5.32692Resumo
Este ensaio apresenta breves reflexões sobre a compreensão de contato com o desconhecido em duas produções artísticas: “O anjo exterminador”, filme de Luis Buñuel e “Solaris”, do escritor Stanislaw Lem. Motivado pelo texto do colunista Inácio Araújo (2020), que abordou o cinema de Buñuel como principal interlocutor da realidade brasileira sob a influência da pandemia da COVID-19, este ensaio buscou verificar em “Solaris” uma outra possibilidade de abordar este estado de isolamento que se configura não apenas no campo físico, da separação do todo, mas lança indagações sobre o estar isolado enquanto impossibilidade de estabelecer o contato com o desconhecido. Para alcançar estes objetivos, tomou-se por referencial teórico um entrecruzamento dos estudos formalistas da Teoria da Literatura (Ostrananie), do Surrealismo e do efeito de estranhamento (Verfremdungseffeckt) utilizado no Teatro.
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